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Carne de frango do Brasil perde liderança mundial em 2007, diz FAPRI

As novas projeções estão contidas no FAPRI 2007 World Agricultural Outlook e, curiosamente, se opõem ao que havia sido projetado pelo próprio FAPRI há um ano em relação ao decêndio 2006/2015 (vide, entre as notícias de 11/4/2006, “Brasil permanece líder na exportação de frango, diz FAPRI”). Assim, enquanto no prognóstico anterior era apontado que, em 2015, Brasil e EUA estarão exportando ao redor de 3,357 e 3,165 milhões de toneladas de carne de frango cada um (diferença de 6% a favor do Brasil), o mais novo prognóstico sugere exportações de, respectivamente, 2,892 e 3,087 milhões de toneladas do produto em 2015, ou seja, reverte a diferença brasileira em favor dos EUA, que, neste caso, estariam quase 7% à frente do Brasil. É verdade que, no novo prognóstico, o FAPRI utilizou números defasados para as exportações brasileiras de 2006, estimando que alcançaram 2,5 milhões/t. Porém, mesmo aplicando-se ao volume efetivamente exportado (perto de 2,713 milhões/t de carne de frango in natura e industrializada) o percentual de incremento originalmente estimado (+18,2% até 2016, cerca de 1,7% ao ano), as exportações brasileiras apenas empatariam com as norte-americanas, já que a diferença entre ambas seria de apenas 14 mil toneladas (neste caso, Brasil, 3,206 milhões/t; EUA, 3,192 milhões/t em 2016). Note-se que as análises do FAPRI não podem ser consideradas de menor importância que a de outros órgãos internacionais. Seus estudos resultam de trabalhos conjuntos de pelo menos duas universidades norte-americanas (Iowa e Missouri-Columbia) e têm sido a base para avaliações e projeções de ordem mundial. E não só nos EUA, mas também em outros países - inclusive no Brasil, já que no ano passado o MAPA também utilizou, entre outras, projeções do FAPRI para apontar as tendências do agronegócio brasileiro nos próximos 10 anos. O ruim, neste caso, é que o FAPRI, em suas atuais projeções, retirou o Brasil da primeira posição e nela colocou os EUA sem explicar as razões. Apenas menciona que as vendas brasileiras externas de carne de frango poderão alcançar 2,9 milhões de toneladas em 2016. E, “en passant”, acrescenta que “novos investimentos na Região Centro-Oeste vêm sendo estimulados por incentivos fiscais, subsídios dos governos locais e, devido à proximidade das fontes de suprimento de matérias-primas, pelo menor custo das rações”. (fonte: Avisite)

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