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Laboratório modernizado: novas perspectivas de pesquisas no setor de sementes do Biológico

Um novo eixo na área de pesquisa será aberto com a modernização do Laboratório de Patologia de Sementes do Instituto Biológico (IB-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Investimentos do Governo do Estado permitiram equipar o laboratório para realizar estudos de metodologia para detecção de fungos em sementes, usando técnicas moleculares. O resultado é a melhoria das atividades de pesquisa e prestação de serviços (diagnóstico fitossanitário), explica o diretor do IB Antonio Batista Filho. 
Nesta terça-feira (23), a secretária Mônika Bergamaschi entrega oficialmente as obras de modernização do laboratório.  Na oportunidade, visita outros laboratórios, a unidade de produção de imunobiológicos e o Museu do Instituto Biológico.     
A reforma do laboratório também permite a implantação do sistema de qualidade ISO 9001, com vistas à creditação pelas entidades certificadoras, informa Batista. “É importante lembrar que o Laboratório de Patologia de Sementes está credenciado junto ao MAPA/DAS (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), realizando análises e emissão de laudos fitossanitários oficiais, em sementes de diversas culturas, objetivando atender às demandas existentes de importação e exportação, bem como demandas de produtores de empresas públicas e privadas.”
A aplicação de técnicas moleculares para detecção e identificação de fungos em sementes será um diferencial, no que se refere à análise de sanidade, explica Batista. “O Instituto Biológico disponibiliza para o segmento sementeiro a comercialização de sementes com valor agregado, de qualidade sanitária, refletindo em aumento de produtividade, pois o sucesso de uma boa produção depende em grande parte da utilização de sementes sadias.”
Inibir entrada de pragas
Batista ressalta que, até então, havia falta de métodos para uma identificação confiável de raças, forma “speciales” e variedades em fungos associados às sementes. “Essa situação tem sido um dos maiores entraves para a liberação de lotes que podem conter Pragas Quarentenárias A2, ou seja, aquelas que já adentraram ao país e se encontram em áreas restritas e sob controle, e Pragas Quarentenárias Não Regulamentadas (PQNR) cuja tolerância é zero.”
Além disso, as sementes constituem-se no meio mais eficiente de disseminação de patógenos a longas distâncias. Assim, observa Batista, a falta de metodologia sensível para detecção desses organismos é um fator facilitador de entrada de pragas que ainda não existem no Brasil. Neste caso, a utilização da técnica de biologia molecular PCR (reação em cadeia da polimerase), na análise de sanidade de sementes, assume grande importância, conclui o diretor do Biológico.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
Camila Amorim/Eliane Christina da Silva
(11) 5067-0424

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