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Peixes: pesquisador japonês faz palestra sobre reprodução artificial pela técnica de “barriga de aluguel”

A revolução da reprodução artificial de peixes pela técnica de “barriga  de aluguel” será tema de palestra do professor Goro Yoshizaki, da “Tokyo University of Marine Science and Technology” (Japão), no dia 21 de outubro, às 15h30, na capital paulista.  O evento é patrocinado pelo Instituto de Pesca (IP-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 
As gônadas de peixes contêm células-tronco que, se transplantadas em outros peixes, mesmo de sexo ou espécie diferente do doador, podem gerar espermatozóides ou óvulos da espécie doadora na espécie receptora, explica Neuza Sumico Takahashi, pesquisadora do IP.  A técnica abre um amplo leque de possibilidades, antes inimagináveis, sobre a reprodução de peixes cultivados e de peixes em extinção.
Os avanços nessa área serão apresentados pelo professor Goro Yoshizaki, o mais destacado especialista mundial em peixes transgênicos.  O evento ocorrerá no auditório do Instituto de Pesca - Parque da Água Branca, Zona Oeste (metrô Barra Funda) – São Paulo – Capital. Em razão da limitação do número de participantes, é necessário enviar e-mail a neuza@pesca.sp.gov.br, citando “palestra” e o nome do interessado. O tema a ser discutido pode ser visualizado em: www.aquaculture.ugent.be/larvi/PDF/Goro.pdf

“Barriga de aluguel”

Pesquisadores japoneses levaram adiante o conceito de “barriga de   aluguel”, ao adaptarem peixes de uma espécie para produzir outra, um esforço para preservar variedades ameaçadas de extinção.  Os pesquisadores da Universidade de Tóquio injetaram células produtoras de sêmen de trutas em salmões recém-nascidos, mas estéreis. Os salmões cresceram e geraram trutas. O experimento, descrito na revista Science, chamou a atenção de especialistas em preservação de espécies ameaçadas.
O processo, desenvolvido pela equipe de Goro Yoshizaki, começou com tentativas de transplantar as células produtoras de sêmen em salmões normais, mas o resultado foram peixes híbridos entre salmão e truta, que não sobreviveram. Na tentativa seguinte, Yoshizaki criou salmões geneticamente programados para a esterilidade. Em seguida, injetou nesses peixes, ainda recém-nascidos, células-tronco destinadas a originar sêmen, extraídas de trutas macho. Dez dos 29 salmões submetidos ao tratamento passaram a produzir sêmen de truta.
Yoshizaki ficou surpreso ao ver que a injeção das células-tronco de sêmen em fêmeas de salmão também funcionou em alguns casos, induzindo a formação de óvulos de truta. Os japoneses usaram então o sêmen de truta produzido pelos salmões para fertilizar tanto óvulos naturais de truta quanto óvulos extraídos das fêmeas de salmão tratadas com as células-tronco. Testes de DNA mostraram que todos os filhotes gerados dessa forma eram trutas puro-sangue. E que se mostraram capazes de se reproduzir, citou o jornal.
Centro de Comunicação do Instituto de Pesca
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Assessoria de Comunicação da APTA
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