Data da postagem: 02 Agosto 2013
Acontece no próximo sábado, 03 de agosto, a partir das 14 horas, a apresentação da palestra “Metodologia de Pesquisa Participativa de Mercado em assentamentos e comunidades quilombolas”, ministrada por Ana Victória Monteiro, pesquisadora cientifica do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O evento tem participação gratuita e será realizado no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), durante a Feira da Agricultura Familiar e do Trabalhador Rural (Agrifam), em Lençóis Paulista, interior de São Paulo.
Durante a palestra, a pesquisadora apresentará os resultados de um trabalho realizado com Roberto Assumpção, José Roberto da Silva, Rosana Pithan e Ana Maria Amaral, também pesquisadores do IEA, em conjunto com uma equipe da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp). Segundo a pesquisadora, o objetivo era
formar e capacitar grupos organizados de agricultoras e quilombolas, desenvolvendo ferramentas estratégicas para abordagem dos mercados locais e regionais com vista à expansão e manutenção do mercado para seus produtos.
Para isso, o grupo foi orientado a levantar as características dos mercados local e regional para elaborar diagnóstico da atividade econômica do grupo, buscando identificar novas alternativas de comercialização para a produção. De acordo com Ana Victória, os pesquisadores auxiliaram na elaboração e implementação de um Plano de Administração de Marketing (estratégia, tática e avaliação) e na capacitação dos participantes quanto à utilização do sistema Acant de controle financeiro (software de contabilidade adequado para este público – cálculos fáceis, ágeis e seguros).
A partir dos resultados obtidos com o grupo de mulheres assentadas do município de Rancharia, a pesquisadora apresentará a metodologia de trabalho desenvolvida junto a diversos grupos de agricultores familiares assentados e quilombolas e que pode ser apropriada por pequenos agricultores do Estado de São Paulo e outras regiões do país. “Esse resultado, aliado aos novos conhecimentos e ferramentas, motivou os grupos na busca de novas oportunidades junto ao negócio agrícola e habilitou-os a ampliar sua participação no mercado, fortalecendo a geração de renda no assentamento”, explica Monteiro.
Texto: Nara Guimarães
Assessora de Imprensa - IEA
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