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Brasil e Europa negociam regionalização para suíno

O Brasil e a União Européia (UE) decidiram negociar a aplicação de regionalização sanitária recíproca para as carnes suínas. O objetivo é permitir as exportações do setor para os dois mercados. A demanda de reciprocidade partiu da UE, que tem interesse em exportar para o Brasil produtos de carne suína de seus novos países-membros. Do lado brasileiro, a idéia é obter a aprovação para a o produto nacional pela UE, o que contribuirá para o acesso a outros mercados. O princípio da regionalização estabelece, no caso da existência de determinada doença no território de um país exportador, que será levada em conta a localização geográfica do foco, permitindo-se a compra de produtos, por exemplo, de animais criados em outras regiões do país livres da doença. A União Européia e a Rússia reconhecem a regionalização, que é, porém, rejeitada pelos Estados Unidos, Canadá e Japão. Mas a aplicação da regionalização não é automática. O reconhecimento das condições regionais é na prática vinculado a acordos sanitários específicos entre os países. A reabertura das exportações, porém, não será no curto prazo. Depois da negociação sobre a regionalização, virá discussão sobre o controle de resíduos e contaminantes (medicamentos e drogas) no Brasil. Além disso, haverá cotas para exportação de carnes suína ao bloco. De toda forma, o acesso ao mercado europeu ajudará os produtores a reduzirem sua dependência do mercado russo, para onde vão 65% das exportações brasileiras de carne suína.

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