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Cafeicultores estão à espera de preços melhores

Apesar disso, a expectativa é de que o preço do produto melhore em função o Plano de Premiação ao Produtor Rural (Pepro), uma espécie de "garantia" do governo federal, que estipula uma meta de preço do café de R$ 300 a saca. "Oprodutor teria que vender o café com preço mínimo de R$ 260 a saca para receber do governo um prêmio de R$ 39,99 que complementaria o valor estipulado", explica. Segundo o corretor, o volume de premiação é de cinco milhões de sacas, o que pode fazer com que as cotações internacionais melhorem devido à baixa oferta do café no mercado. No País, este ano, devido à característica da bianualidade, a safra será menor com previsão de colheita de 32 milhões de sacas. Para 2008 a expectativa de safra aponta para uma produção estimada de 50 milhões de sacas. "Tudo vai depender do clima e das condições de produção. Além disso, ainda dependemos da reação dos preços do mercado internacional", afirma o corretor, que considera difícil prever os preços de forma antecipada. Mais que os preços, a maior dificuldade dos produtores é com à mão-de-obra especializada para a colheita do café, praticamente inexistente no Brasil e por isso, muito cara. "Os trabalhadores hoje têm a oportunidade de migrar para outras culturas e a mão-de-obra especializada necessária para o café acabou", afirma o corretor da Bolsa de Valores e Mercadorias de Londrina, Marcos Bacceti. Além disso, a safra menor também influencia no preço do produto. "Essa dificuldade dos produtores vem desde o ano passado e deve se complicar ainda mais". Uma saída para os produtores, segundo Bacceti, é buscar o máximo de mecanização na propriedade, para não depender da mão-de-obra especializada. "Ou os produtores se adaptam ou terão que sair do mercado". De acordo com o corretor, o alto volume de exportação, a situação confortável dos importadores em relação aos estoques e a baixa do dólar, são os motivos para os baixos preços do produto hoje no mercado. "É uma cadeia. O momento vivido pela cafeicultura é delicado, mas acredito que o mercado melhore". (fonte: Folha de Londrina)

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