Você sabia que é possível cultivar frutas como pêssego e nectarina no Brasil graças às pesquisas do Centro de Frutas do Instituto Agronômico (IAC)? Os estudos desenvolvidos permitiram aclimatar essas frutas para serem cultivadas em condições tropicais como o Brasil!
O secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Itamar Borges, acompanhado pelo secretário-executivo, Francisco Matturro, e pelo coordenador da APTA, Sergio Tutui, visitou a Unidade, localizada em Jundiaí. O grupo foi recepcionado pelo diretor do IAC, Marcos Landell, pela diretora do Centro, Mara Moura, além de pesquisadores e servidores de apoio da unidade.
No local são desenvolvidos estudos em manejo cultural e pacotes tecnológicos com uva, vinho e suco de uva, além de banana, abacaxi, amora, framboesa, pêssego, pitaya e maracujá.
Também são realizados trabalhos de melhoramento genético de uva, pêssego, nectarina, castanha portuguesa, macadâmia e pequenos frutos.
Durante a visita, o secretário conheceu vinho produzido com a IAC Ribas, cultivar de uva do Instituto Agronômico lançada em evento com o vice-governador, Rodrigo Garcia.
"Quero agradecer a todo o nosso time, parceiros e produtores. Desde que assumimos temos incentivado as parcerias com empresas, agricultores e municípios para ampliar as pesquisas. Quanto mais investirmos e mais resultados tivermos, mais ganha o Estado, porque gira a roda. Isso é mostrado por uma pesquisa da APTA que aponta que a cada um real investido em pesquisa das unidades da Secretaria, R$ 12,80 são gerados pelo impacto dessas trabalhos. Nossos institutos estão na vanguarda do conhecimento e o Governo de SP reconhece e, por isso, anunciamos R$ 52 milhões a nossas unidades nesta semana", afirmou Borges.
Ariana Sgarioni, enóloga e responsável pela Beraldo di Cale, reconheceu o trabalho desenvolvido pelo Centro de Frutas do IAC. "Além de todos os ganhos da pesquisa, os Institutos da APTA, da Secretaria, também têm um uma grande interlocução com os produtores, o que nos auxilia muito", disse.
A IAC Ribas se destaca por ter cachos com boa conformação, de tamanho médio, forma de baga redonda, sabor neutro bom e coloração levemente âmbar, além de alto teor de sólidos solúveis, ótima fertilidade de gema e facilidade de manejo de cachos. Tem ainda boa estrutura e características químicas para elaboração de vinhos.
Produtores de Jundiaí, Jarinu, Bragança Paulista e Indaiatuba já estão comercializando vinhos produzidos com a cultivar, que é fruto do cruzamento entre Syrah e Seibel.
Estiveram presentes Estanislau Steck, prefeito de Louveira; Alessandro Walter, secretário de Desenvolvimento Econômico de Louveira; Eduardo Alvarez, gestor de agronegócio de Jundiaí; Ariana Sgarione, vinícola Beraldo di Cale; Rafael Viccchini, vinícola Vicchini Vinhas e Vinhos; Daniel Micheletto e Luís dos Santos, da vinícola Micheletto; Antonio e Elisabete Pizzolante, da vinícola Casa de Pizzo; Daniel Mantovanello, produtor de uva e vinho; e Orivaldo Brunini, diretor-presidente da Fundag; Orlando Melo de Castro, assessor da SAA; Regina Pires, diretora substituta do IAC e Adriana Verdi, diretoria substituto do Departamento de Gestão Estratégica da APTA.
Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa - APTA