Chocolate é uma festa, que sem o cacau não tem como se realizar. Como o Instituto Biológico (IB) tem um cacaual de quase 100 mudas, pode botar banca e fazer festa!
A I Festa do Cacau – 27º Instituto Biológico de Portas Abertas –, que ocorreu nesse final de semana, contou com oficinais realizadas pelos pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), por meio de seus institutos: Agronômico (IAC), sobre cultivares mais resistentes; Biológico (IB), com a investigação de pragas e doenças que acometem a cultura; e de Tecnologia dos Alimentos (ITAL), na transformação da amêndoa em alegria.
No IB tudo que acontece é com emoção, sendo assim, a diretora Ana Eugênia de Carvalho Campos e Nayte Vitiello, vice-diretora da instituição, receberam a ajuda do chefe de gabinete da Pasta, José Carlos Pagliuca, e do coordenador da APTA, Carlos Nabil Ghobril, para plantar seis novas mudas de cacau, em frente ao Espaço de Eventos Márcia Rebouças, onde estavam sendo realizadas as oficinas.
“Esse momento é importante porque permite que a população urbana conheça um pouco da diversidade da produção agrícola do Estado de São Paulo”, ressaltou José Carlos Pagliuca.
Já Carlos Nabil Ghobril, lembrou que três IPs estavam presentes naquele espaço. “A Secretaria de Agricultura desenvolve pesquisas voltadas às necessidades dos produtores rurais. É a ciência a serviço do desenvolvimento e da produção sustentável”, afirmou.
Um dos momentos mais aguardados foi a visita ao cacaual. Em 2022, as crianças, e alguns adultos também, plantaram as mudas de cacau e receberam informações sobre o sistema de cultivo integrado com seringueira e bananeira. Cada grupo de três ou quatro crianças ficou responsável por uma planta, sendo considerados “padrinhos” e “madrinhas” das mudinhas. A promessa era de que poderiam acompanhar o desenvolvimento dos cacaueiros até que entrassem em produção. Cinco meses depois, esta foi a primeira visita do grupo.
A Festa do Cacau, como sempre acontece, contou com a parceria da Associação de Moradores da Vila Mariana (AVM). Além das atividades técnicas, os visitantes curtiram oficinas, brinquedões, a feira de produtos autorais Fair&Sale, shows ao vivo e puderam conhecer um pouco da cultura indígena, por meio de pinturas corporais, artesanato, roda de conversa e contação de histórias da literatura dos povos originários.
Como uma festa solidária é muito mais gostosa, a população deu show e doou cerca de 2.500 kg de alimentos não perecíveis, que foi direcionado para o Banco de Alimentos do Município, por orientação do Fundo Social de São Paulo (FUSSP).