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Greve de fiscais provoca filas e lotação em armazéns

Os reflexos da greve dos fiscais federais agropecuários já podem ser sentidos fora da Estação Aduaneira do Interior (Eadi), em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Segundo o telejornal ParanáTV 1.ª edição, os pátios dos postos de combustível viraram estacionamentos para caminhões vazios ou carregados, a espera de liberação dos fiscais. Os fiscais retomaram a greve em todo Paraná, na manhã de terça-feira (24-07). A categoria havia suspendido a paralisação em 28 de junho, dando prazo de 20 dias para o governo apresentar plano de reestruturação da carreira. Em entrevista ao ParanáTV, o presidente da associação das transportadoras, Paulo César de Melo, disse que o setor ainda não havia se recuperado da primeira etapa da greve. Um dos produtos mais afetados é o adubo, produzido no Brasil e exportado para o Paraguai. Sem saber quando os caminhões serão liberados, os motoristas são obrigados a descarregar. As cargas já lotam os armazéns de Foz do Iguaçu. As empresas não estariam conseguindo cumprir os contratos de exportação, o que pode atrasar o plantio da próxima safra de grãos no Paraguai. No sentido inverso, o que mais preocupa é a importação de milho para ração de frangos e porcos. Segundo o empresário do setor de transporte, Edmilson dos Santos, como a indústria não pode parar, os transportadores terão que trazer os produtos de outras regiões. Segundo ele, isso vai encarecer o frete e pode ter reflexos até nas prateleiras dos supermercados. Também há caminhões parados na estação aduaneira. Com a greve, apenas três em cada dez cargas estão sendo liberadas. Muitos motoristas estão buscando fretes em outras regiões do país.Os fiscais agropecuários fazem a inspeção dos produtos agropecuários emitem certificados de sanidade e atestados de qualidade para a entrada e saída dos produtos de origem animal e vegetal no Brasil. A greve começou no dia 18 de junho e atinge os portos, aeroportos e fronteiras. Redação Fonte: Gazeta do Povo

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