Em Campinas, na Fazenda Santa Elisa do Instituto Agronômico (IAC-APTA), nasce boa parte das sementes de diversas culturas que formam os campos em diferentes estados brasileiros. O IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, produz as sementes genéticas das cultivares de plantas agrícolas desenvolvidas no Instituto, como arroz, feijão, trigo, milho, milho-pipoca, triticale, aveia, amendoim e tantas outras e as transfere para os setores de produção. Veja vídeo sobre a produção das sementes genéticas aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3O3bxt-SjhU
O caminho que leva a ciência e a tecnologia aos campos e as traz de volta às cidades na forma de produtos e serviços é pavimentado por competência científica e investimentos no setor de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Ano a ano, o Instituto produz cerca de 500 toneladas de sementes genéticas. “Embora este número pareça baixo, o resultado final é grande porque a semente genética ainda será multiplicada outras cinco vezes; entregamos a primeira geração às empresas de multiplicação e estas vão multiplicar e repassar aos agricultores”, explica Alisson Fernando Chiorato, pesquisador do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
O Núcleo de Produção de Sementes do IAC é responsável por produzir a semente genética exatamente com as mesmas qualidades obtidas nas pesquisas de melhoramento de cada cultura. Na Unidade também há espaço para organização de sacarias de papel e de ráfia, usadas para embalar os produtos, e atendimento ao público.
A semente genética é considerada pelos especialistas como condição para obter bom desempenho na agricultura. Ela carrega as características agronômicas alcançadas por meio da pesquisa e garantem ao agricultor a identidade do material que vai a campo. Sem essa garantia que somente a semente genética proporciona, o agricultor corre o risco de perder os investimentos feitos na instalação da lavoura.
O IAC mantém a produção de sementes genéticas em pleno funcionamento, alinhada as diretrizes colocadas pela legislação brasileira o que garante maior eficiência produtiva. O objetivo é repassar à sociedade os produtos resultantes da ciência agronômica conduzida no Instituto.
Dentre as sementes produzidas estão cerca de 16 espécies, totalizando uma média de 45 cultivares desenvolvidas pelo IAC. A seleção do material que vai para a produção de sementes passa, sobretudo, pelo critério de aceitabilidade demonstrada pelo setor agrícola. “Dependendo da aceitabilidade, direcionamos o trabalho de melhoramento genético na atividade de pesquisa ou, se for o caso, consideramos a possibilidade de excluir o material do mercado”, afirma Chiorato. A produção de sementes genéticas das cultivares IAC, ocorre de acordo com a demanda dos agricultores.
Por Carla Gomes
Assessoria de Imprensa - IAC
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