Influenza A H1N1: consumo de carne suína é seguro, mas cuidados são necessários em granjas e abatedouros

O consumo de carne suína, manuseada de acordo com as boas práticas de higiene, é seguro, pois a transmissão da Influenza A H1N1, erroneamente chamada de “gripe suína”, depende de contato direto com animais e principalmente pessoas infectadas. A orientação é da pesquisadora Vera Letticie de Azevedo Ruiz, do Instituto Biológico (IB-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 
Além disso, prossegue Ruiz, o vírus é morto em temperaturas de cozimento acima de 70ºC. “Medidas de proteção individual (luvas, máscara, óculos de proteção, entre outros) e higiene (lavar bem as mãos, álcool 70%) são necessárias para prevenir a infecção, principalmente em funcionários de granjas e abatedouros, que estão em contato direto com os suínos.” No entanto, não existem relatos da enfermidade em suínos no Brasil, esclarece a pesquisadora. "As medidas de segurança apresentadas são gerais para prevenção de qualquer doença que tenha transmissão animal-homem."    
Para a população em geral, a pesquisadora do IB reafirma os conselhos para prevenir a infecção, que são adotar as medidas básicas de higiene, evitar locais com muitas pessoas e pouca ventilação, tomar a vacina nas campanhas, ter alimentação balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade.
”Diante disso, é muito importante que a população participe da campanha de vacinação para prevenir a infecção e tentar diminuir o próximo pico epidêmico previsto para 2010”, orienta Ruiz. A vacina disponível no Brasil está sendo produzida pelo Instituto Butantan, a partir de vírus cultivados em ovos embrionados, e é considerada segura para uso em humanos, pois utiliza o vírus inativado (morto). Seus efeitos colaterais mais comuns são dor local, dor de cabeça e febre, assim como a vacina contra influenza sazonal
Link: íntegra do artigo “Influenza A H1N1 – Gripe Suína”
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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