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Pesquisa da Secretaria de Agricultura de SP faz levantamento sobre mercado de filé de tilápia em São José do Rio Preto

Projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, buscou conhecer o potencial da comercialização de filés de tilápia em São José do Rio Preto, maior cidade do noroeste paulista. Iniciado em 2019, o projeto realizou, por 20 semanas, o levantamento de informações junto aos estabelecimentos locais que comercializam o produto, com o intuito de traçar um panorama desse mercado na cidade.

“Hoje a produção de carne de tilápia está voltada para o mercado de filés, isso devido à grande diversificação de empreendimentos no ramo alimentício que utilizam deste produto”, diz Antonio Fernando Leonardo, pesquisador do IP que coordenou a pesquisa, fruto do projeto de Iniciação Científica de Vinícius Bergamini e Isabela Mendes da Silva, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq). O trabalho contou ainda com a colaboração dos pesquisadores do IP Giovani Gonçalves e Helenice Barros.

Segundo Leonardo, os principais segmentos que adquirem o produto são tradicionalmente hipermercados, supermercados e restaurantes, além de escolas e hospitais. “Mais recentemente, outro ramo da cadeia de alimentos que vem impulsionando o mercado com a compra de filés de tilápia são os food trucks, que oferecem em seus cardápios comidas diferenciadas a um novo grupo de consumidores”, pontua o pesquisador. O trabalho, explica, teve o intuito de identificar o número de estabelecimentos que comercializam e compram os filés na cidade, os volumes comercializados e consumidos e o preço dos produtos. Também foram verificados os rótulos dos produtos, observando se estes continham Selo de Inspeção e as informações necessárias exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): origem do produto, lote e prazo de validade, conteúdo líquido, tabela de composição nutricional e alergênicos.

De acordo com o pesquisador do IP, foram visitados 23 estabelecimentos comerciais e 41 proprietários de food trucks foram consultados por telefone, constantando-se que todos os rótulos avaliados atendiam às especificações. Em relação à conservação dos produtos, foram encontradas duas formas de comercialização: resfriado ou congelado. “Houve uma diferença de preço entre as três regiões geográficas da cidade, o que se atribui ao tipo do estabelecimento comercial: hipermercado (varejista), supermercado e peixaria”, comenta Leonardo.

O especialista menciona que uma dificuldade encontrada foi obter as quantidades compradas e vendidas por alguns estabelecimentos. Segundo afirma, os food trucks se mostraram mais abertos a fornecer estas informações. “Os food trucks adquirem uma grande quantidade de filés ao mês, mostrando que esse segmento aquece a economia regional e ajuda a disseminar o hábito saudável de ingestão de pescado”, conclui Leonardo.

 

Por Gustavo Almeida
Assessoria de Imprensa APTA

gsalmeida@sp.gov.br

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