O Índice de preços recebidos pelos agricultores paulistas (IqPR) registrou alta de 1,30% em outubro de 2017, na comparação com o mês anterior, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os produtos que apresentaram as maiores altas foram: batata (84,36%), milho (12,75%), laranja para mesa (7,14%) e tomate para mesa (6,01%).
No que se refere à batata, as chuvas nas regiões produtoras prejudicaram as colheitas, o que elevou o preço do produto, explicam Eder Pinatti, Danton Leonel Bini, Maximiliano Miura, Marisa Zeferino Barbosa e Rejane Cecília Ramos, pesquisadores do IEA. Nos primeiros levantamentos de intenção de plantio do milho, viu-se pequena diminuição na área plantada, fator que contribuiu para iniciar uma recuperação de 12,75% na variação mensal, mantendo os preços menores que na variação anual que foi de -27,73%.
Já os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram: banana nanica (-8,24%), algodão (-7,44%), ovos (-7,17%) e feijão (-4,99%). Para a banana nanica, o excesso de produto ofertado no mercado com a maior entrada do produto catarinense tem desvalorizado o preço recebido pelo produtor paulista. A retração no nível de preços de algodão pode estar relacionada à diminuição no ritmo dos negócios, em virtude da suficiência dos estoques na indústria têxtil.
Acumulado dos últimos 12 meses
Apesar da maioria dos produtos apresentar queda no acumulado nos últimos 12 meses, o fato da cana-de-açúcar ter sofrido pequena desvalorização (-2,71%) impediu uma diminuição mais acentuada para o IqPR. Apresentaram variações positivas os seguintes produtos: tomate para mesa (18,07%), carne suína (3,36%) e ovos (3,16%). Os demais produtos que perderam valor em suas cotações são: banana nanica (-57,5%), feijão (-52,5%), amendoim (-48%), laranja para mesa (-38,8%), laranja para indústria (-28,7%), milho (-27,7%), arroz (-20,2%), batata (-17,5%), carne de frango (-15,2%), café (-12,7%), soja (-10%), carne bovina (-8%), leite cru refrigerado (-6,4%), trigo (-4,9%) e cana-de--açúcar (-2,71%).
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Por: Nara Guimarães
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Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo