A safra agrícola 2010/11 de laranja, no Estado de São Paulo, deverá ser de aproximadamente 353 milhões de caixas (inclui laranja para indústria, mesa, fruta de pomares domésticos e quantidade perdida), em área de 573,2 mil hectares, segundo sinalizam as primeiras estimativas do levantamento IEA-APTA/CATI, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e CONAB, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Mesmo considerando que ainda é cedo para se ter uma definição desta safra, os técnicos consideram que “a florada ocorrida no segundo semestre de 2010 foi boa devido ao stress que as plantas sofreram pela falta de chuva; todavia a mesma estiagem colaborou para que não houvesse a ocorrência de ´estrelinha´. Entretanto o ´pegamento´ dos frutos ficou condicionado às chuvas de dezembro e início de janeiro, período após o levantamento de campo desta pesquisa, principalmente para as variedades precoces”. Eles consideram que “ainda há expectativas em relação à florada de fevereiro, bem como de fatores como o La Niña, que podem influenciar no volume da safra até o momento da colheita”.
Já a safra agrícola 2009/10 de laranja encerrou com produção comercial de 297,5 milhões de caixas de 40,8kg, não considerando 22,6 milhões de caixas perdidas e 2,1 milhões de caixas provenientes de pomares domésticos. A área total plantada no Estado foi de 608,6 mil hectares, dos quais 555,1 mil hectares de pomares produtivos, com uma produção final de 1,75cx 40,8kg por planta.
Safra de grãos – A safra paulista de grãos 2010/11 (algodão, amendoim e feijão das águas, arroz, milho e soja) deverá apresentar pequena queda na área (0,86%) e menor volume de produção (1,2%) em relação à safra anterior, segundo indica o levantamento de novembro/2010 do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI). A área total de plantio da atual safra de grãos está estimativa em 1,24 milhão de hectares, contra 1,23 milhão de hectares na safra 2009/10.
No caso do milho, as expectativas são de redução de 3,7% tanto na área plantada quanto na produção, o que parece confirmar a reversão de maiores quedas na opção pelo plantio no Estado, de acordo com os técnicos do IEA/CATI. “Dessa forma, espera-se que a produtividade agrícola permaneça equivalente ao do ano passado, por conta de que o custo na produção do cereal ainda é um fator limitante neste ano na produção, em relação à safra passada.”
Mais informações podem ser encontradas no site www.iea.sp.gov.br.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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