Evento gratuito vai de 09 a 11 de dezembro e será transmitido online; inscreva-se
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, através de cinco de seus Institutos de Pesquisa, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), se une a parceiros dos setores público e privado para realizar um dos maiores eventos do ano voltados ao empreendedorismo no agro. O 2° Seminário “Ecossistema de Startups inovadoras do agronegócio”, que será realizado de 9 a 11 de dezembro online, foi idealizado pelo Instituto iCorps Brasil, em conjunto com o Instituto Agronômico (IAC-APTA), e trará aos participantes uma oportunidade imperdível de conhecer as soluções tecnológicas inovadoras dos Institutos, conectadas com muitas das startups mais promissoras do agro, e acompanhar todo o desenvolvimento tecnológico que vem chegando ao mercado.
A programação, que pode ser acessada em https://icorpsbrasil.com.br/seminario/, é voltada às cooperativas, associações, produtores rurais, empresas do agro e todo público interessado em inovação e empreendedorismo agrícola.
O evento será dividido em três eixos temáticos, cada um representado em um dos dias de apresentações: Tecnologia e Inovação, Sustentabilidade e Segurança Alimentar. Ao todo, contará com 19 painéis temáticos, 96 palestrantes e 47 startups. Serão proferidas 3 apresentações especiais, dos keynote speakers Márcio Fava Neves (FEA/USP), Tirso Meirelles (SEBRAE-SP) e Luis Fernando Ceribelli Madi (ITAL-APTA).
Para Lilian Anefalos, pesquisadora e diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IAC e membro da comissão organizadora, os Institutos da APTA participantes - Instituto Agronômico, Biológico (IB-APTA), de Economia Agrícola (IEA-APTA), de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA) e de Zootecnia (IZ-APTA) - poderão, nesta 2ª edição, mostrar a expertise que possuem no desenvolvimento de novas soluções para a agropecuária. “Os institutos não só apoiam o empreendedorismo, mas nós enxergamos que, por meio das startups e desses novos empreendedores, poderemos atuar de forma mais sinérgica para emplacar melhores soluções no mercado”, diz Lilian. A pesquisadora lembra que participarão do evento as startups que foram criadas no bojo dos Institutos de Pesquisa da Secretaria, por ex-estudantes de pós-graduação, que adquiriram, nas instituições, know how para enxergar adiante e enfrentar os desafios do agro.
A diretora do NIT-IAC reforça, ainda, outra característica marcante do evento: a integração e multidisciplinaridade. “A programação foi distribuída conforme o foco de atuação e temos uma mescla de ações complementares em que pesquisadores de Institutos diferentes atuam e se complementam”, pontua. Ela cita como exemplo o painel que tratará da questão de resíduos, em que será apresentada a Usina Verde de Campinas, uma iniciativa que uniu o IAC e outros institutos a órgãos da Prefeitura de Campinas e iniciativa privada para criar a única usina verde pública do país.
Meio de campo
Por vezes, é um desafio Instituições de Pesquisa e setor empresarial dialogarem e verem todo o potencial tecnológico desenvolvido por aquelas ser absorvido e implementado por este. Lilian acredita que, nesse tema, os Institutos ligados à Secretaria de Agricultura são bastante cientes de seu potencial inovador e dispostos ao intercâmbio com a iniciativa privada. “Temos atuado em vários temas estratégicos e isso abre espaço para oferecermos soluções diretamente, ou por intermédio das novas startups ou das que já atuam no mercado”, ressalta a diretora do NIT-IAC.
Para ela, o evento será uma espécie de vitrine de tudo que está sendo feito nesse sentido. “O foco do seminário são as startups inovadoras do agronegócio, é o empreendedorismo, que os institutos também fazem parte, atuando não só para prover soluções, mas, também, fazer esse meio de campo e parcerias para que as nossas soluções cheguem rapidamente ao setor”, defende.
A especialista reforça a importância de espaços como esse, contribuindo no sentido de facilitar com que as soluções tecnológicas geradas por Institutos e startups cheguem ao campo e ao público-alvo: o produtor. “Nós aceleramos o processo de inovação”, ressalta Lilian. “Os institutos têm papel vital nisso, uma vez que temos toda uma infraestrutura voltada para pesquisa e desenvolvimento, temos equipes competentes trabalhando e colocando essas soluções mais próximas do produtor. Queremos trazer essas novas formas de implementar ações de inovação, para que isso chegue ao mercado, inserindo os novos empreendedores”, acrescenta.
Para a diretora do NIT-IAC, é essencial que as Instituições de Pesquisa participem ativamente do processo de inovação e estejam presentes em todas as etapas do desenvolvimento tecnológico, da pesquisa à comercialização, valorizando todo o trabalho dos pesquisadores. “É lógico que a nossa expectativa é que seja uma relação ganha-ganha; nós não vamos somente compartilhar o conhecimento, a gente quer fazer parte disso”, enfatiza a especialista. Nesse sentido, defende, o novo arcabouço jurídico relativo à inovação e transferência de tecnologia dá mais segurança para que o relacionamento com o setor privado ocorra. “Temos todo um respaldo da lei de inovação com relação à propriedade intelectual, royalties etc”, assegura Lilian.
Na visão da pesquisadora, toda essa relação entre Institutos, Universidades e empresas só deve crescer e se fortalecer, constituindo-se uma nova realidade na busca de soluções tecnológicas para os desafios do campo. “Claro que não vamos deixar as formas tradicionais de lado, mas são vários caminhos que estamos seguindo. São novas formas que estamos encontrando para atender às demandas do agro e conseguir auxiliar em seu desenvolvimento”, finaliza Lilian.
Serviço
2° Seminário “Ecossistema de Startups inovadoras do agronegócio”
Data: 9 a 11 de dezembro de 2020, a partir das 8h
Modalidade: on line
Inscrições e programação completa: https://icorpsbrasil.com.br/seminario/
Por Gustavo Steffen de Almeida
Assessoria de Imprensa APTA