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Trabalhos científicos do IAC têm impacto positivo na área agrícola e em todas as modalidades científicas

O Instituto Agronômico (IAC-APTA), de Campinas, ocupa o quarto lugar nacional na categoria PP Top 10%, do ranking CWTS Brazilian Research Ranking. O estudo da Universidade de Leiden, na Holanda, veiculado na última semana. Isso mostra que 7,1% dos 118 artigos científicos do IAC avaliados no período pertencem aos 10% dos artigos mais citados da sua área, quando comparados com outras publicações da mesma área, no mesmo ano da avaliação. Quando o ranking é filtrado para instituições públicas de pesquisa na região Sudeste, o IAC ocupa a segunda posição, atrás apenas do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), quando abrangemos todas as 828 áreas avaliadas. “Isso mostra que os artigos científicos com autoria do IAC têm alto impacto em suas áreas, proporcionalmente falando, recebendo um bom número de citações de outros cientistas”, afirma Marco Aurélio Takita, pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O ranking completo pode ser acessado no link http://brr.cwts.nl/ranking.
Para realizar a aferição, a Universidade holandesa usou metodologia similar a de seus rankings universitários e analisou a produção científica das instituições brasileiras. O Instituto Agronômico teve 118 artigos científicos analisados no período de 2003 a 2012. Na categoria MCS (Mean Citation Score), que avalia o número de citações médias por publicação da instituição, o IAC ocupa a 16.ª posição. Se a pesquisa for filtrada por instituição pública do Sudeste, o IAC sobe para a 5.ª colocação.
“A inovação se sustenta na ciência básica, alicerçada na competência capaz de converter o conhecimento em soluções práticas para os diversos setores de produção”, afirma o Diretor do Instituto Agronômico, Sérgio Augusto Morais Carbonell, ao comentar o recente sequenciamento do genoma citros, que tem a participação do Instituto Agronômico e gera informações que servirão aos trabalhos de melhoramento genético da cultura. 
Na categoria MNCS (Mean Normalized Citation Score), o IAC está em 8º lugar. Neste quesito, a Universidade de Leiden avalia o número de citações médias da instituição, levando em conta a área de atuação e o ano de publicação do artigo. Se também for feito o filtro pela região Sudeste e por instituição de pesquisa pública, o IAC fica em 2º lugar. “Todo esse levantamento aponta que, dentro do universo avaliado, os trabalhos realizados pelo IAC têm boa qualidade, tanto se levarmos em conta todas as ciências, como em nossa área específica de atuação”, afirma Takita.
A única categoria que o IAC não está na lista dos 20 melhores colocados é na quantidade de publicações avaliadas, o que reflete diretamente no número total de citações, uma vez que ambas estariam bastante ligadas. O Instituto ocupa o 102º lugar neste quesito. Takita explica que essa colocação do IAC se justifica por duas razões. A primeira é a quantidade de pesquisadores, inferior à das universidades, por exemplo. Para se ter ideia, a Universidade de São Paulo (USP), que ocupa a 1ª posição, com a publicação de 27.530 artigos, conta com mais de seis mil docentes. O Instituto Agronômico conta com aproximadamente 160 pesquisadores científicos. “Outro ponto é que o IAC tem como função a realização de pesquisas aplicadas, que devem resultar não apenas em publicações, mas também em transferência de tecnologias, quesito não contemplado pelo ranking”, explica o pesquisador do IAC.
Colaboração
O ranking também avaliou a colaboração entre as instituições brasileiras nacional e internacionalmente. Neste quesito, o Instituto Agronômico está em 4º lugar e 94,9% dos artigos avaliados tendo pesquisadores do Instituto contam com coautores de outras instituições do País. Quanto à colaboração internacional, 24% dos artigos do IAC têm coautoria com pesquisadores de um ou mais países. Na região Sudeste, o IAC é a 13ª instituição que mais tem coautoria internacional. “O levantamento aponta que temos colaborado bastante, tanto com instituições brasileiras, como com as do exterior”, afirma Takita.
Texto: Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – IAC
19 - 2137-0616/0613
 
 

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