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Preços agropecuários continuam em alta, de acordo com IEA

O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 1,47% na terceira quadrissemana de setembro. Os índices estão positivos desde a primeira quadrissemana de junho, completando a 15ª quadrissemana consecutiva de elevação, de acordo com Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Os produtos que registraram as maiores altas foram: batata (54,01%), feijão (26,68%), carne de frango (14,30%), tomate para mesa (13,86%), soja (10,50%) e milho (8,05%).
O clima quente e seco prejudicou a produtividade da batata e provocou a elevação de seus preços. No tomate para mesa, as chuvas de junho prejudicaram a produtividade e o tempo frio impediu a produção de mudas e o replantio dos tomateiros, resultando em diminuição da oferta e acentuada elevação de preços.
O fim da safra de inverno e o atraso no plantio da safra das águas na região sudeste de São Paulo, devido à total falta de chuvas nas primeiras semanas de setembro, estimulam a alta dos preços do feijão.
Para a carne de frango, os aumentos nos custos de produção (reajustes nos preços da ração animal, principalmente milho e farelo de soja) levaram os produtores a majorar as cotações do produto.
Os preços da soja em São Paulo continuaram subindo apesar das fortes quedas das cotações nos principais Estados produtores. Também no caso do milho, onde há grande oferta nas principais regiões produtoras, os preços praticados em São Paulo evoluem positivamente influenciados pela demanda local e problemas de transporte rodoviário.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços nesta quadrissemana foram: banana nanica (10,69%), laranja para indústria (8,52%), ovos (7,82%), laranja para mesa (6,23%) e café (3,80%).
As chuvas inesperadas de junho propiciaram a propagação da "sigatoka negra" que prejudicou o desenvolvimento da produção de banana e levou à colheita da fruta de baixa qualidade, com consequente queda de preços em período em que o padrão sazonal indica pico de preços.
Os preços oferecidos pelas agroindústrias desestimularam muitos produtores de laranja a investir na execução das colheitas. Essa situação difícil fez direcionar parte de sua produção para o consumo in-natura, aumentando a oferta e influenciando a queda dos preços da laranja para mesa.
No caso dos preços dos ovos, o aumento na oferta recente reduziu os preços recebidos pelos granjeiros. Numa realidade de custos reajustados com o elevado preço da ração animal, o descarte adiantado de poedeiras tem sido a alternativa encontrada pelos empresários do setor com o objetivo de ajustar a produção ao consumo.
Para o café, os valores recebidos pelos cafeicultores paulistas acompanharam a tendência de queda nos mercados internacionais.
Para ler o artigo na íntegra, clique em: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=9573.
No período analisado, 12 produtos apresentaram alta de preços (9 de origem vegetal e 3 de origem animal) e 8 apresentaram queda (5 vegetais e 3 de origem animal).
Mais informações:
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
Instituto de Economia Agrícola
Tel.: (11) 5067-0498
www.iea.sp.gov.br

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