A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto Biológico, capacitou médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF) para Atendimento a Enfermidades Vesiculares. O objetivo é o fortalecimento das ações do Estado do Acre para manter a situação sanitária livre de febre aftosa com vacinação, entre os dias 5 e 9 de outubro, em Rio Branco.
A pesquisadora do IB, Edviges Maristela Pituco, ministrou o 5º Curso de Atendimento a Enfermidades Vesiculares, que teve como foco a investigação de campo, inspeção de animais, colheita de amostras, adoção de medidas específicas, simulado prático e revisão sobre as doenças (febre aftosa, língua azul, estomatite vesicular, vaccínia bovina, pseudovaríola bovina, ectima contagioso, febre catarral maligna, Rinotraqueíte Infecciosa Bovina – IBR e Diarreia Viral Bovina - BVD). Edviges atua no Laboratório de Viroses de Bovídeos (LBV) do Instituto Biológico.
O curso destacou os atendimentos a focos de doença vesicular, mostrando como é feita a investigação epidemiológica acurada para identificar precocemente a entrada de agentes exóticos ou endêmicos, além do diagnóstico etiológico rápido e correto de doenças animais, contribuindo para a relação de confiança entre produtores, técnicos e consumidores.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, destacou a importância do intercâmbio de informações da Pasta com outros Estados. “Estamos atendendo às determinações do governador Geraldo Alckmin em disseminar as tecnologias e inovações desenvolvidas pela Secretaria, por meio de seus institutos. Estamos trabalhando para que o Estado de São Paulo seja o polo de conhecimento do País”, disse o secretário.
Em 2014, o Laboratório de Viroses de Bovídeos do Instituto Biológico emitiu relatórios de ensaios de 45 mil análises, para concluir diagnóstico de doenças virais e protozoários (doenças de pele e mucosas, sistema respiratório, reprodutivo, digestivo e nervoso) em animais de produção, por meio de métodos moleculares, isolamento viral e imunodiagnóstico, para atender aos programas sanitários nacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e internacionais (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa - Panaftosa, Mercosul, Organização Mundial de Saúde Animal - OIE).
A participação da equipe do laboratório no atendimento à demanda de diagnóstico laboratorial e orientação quanto às medidas de contenção e prevenção de doenças vem ao encontro da integração do Instituto Biológico com pecuaristas e profissionais autônomos, das empresas, das autoridades de Defesa Sanitária Estadual e Federal, dos institutos de pesquisa e das universidades, bem como acadêmicos. “Essa integração contribui para os programas sanitários nacionais e para a elaboração de políticas públicas do setor agropecuário, cujo conhecimento gerado é repassado por meio de participação dos técnicos em comissões”, disse Arnaldo Jardim.
“A participação do Instituto Biológico nesse processo é fundamental, pois contribui para as atividades de diagnóstico de casos suspeitos no Brasil e para o desenvolvimento de pesquisas para descobrir métodos de análise mais rápidos, sensíveis e específicos, necessários no diagnóstico de febre aftosa e outras doenças confundíveis”, destacou o diretor-geral do Instituto, Antonio Batista Filho.
Comunicação IB