Cooperativa vai produzir sementes de feijão
Data da postagem: 25 Outubro 2006
De acordo com Mário Tadeu Balvedi, coordenador de produção agrícola, o objetivo do projeto é atender a demanda dos associados e demais produtores da região por sementes de qualidade. Ao mesmo tempo, conseguimos otimizar a estrutura da nossa UBS diz o coordenador, lembrando que o projeto teve início por sugestão do Comitê Agrícola.
A cultura de feijão é bastante tradicional na área de atuação da cooperativa, com predominância das variedades de cor (carioca), devendo ocupar, neste ano, uma área de, aproximadamente, 18 mil hectares. Inicialmente, a cooperativa vai trabalhar com a variedade IPR Juriti, do Iapar, a mais cultivada na região. Conforme Mário Balvedi, uma das principais vantagens para o produtor que adquire materiais de qualidade fitossanitária é a diminuição dos custos com aplicação de fungicidas para combate de doenças transmitidas via sementes. Ainda mais quando se leva em conta que a pressão por doenças é maior em regiões como a nossa, de altitude elevada e clima ameno, afirma.
Parceria - A parceria proposta pela cooperativa prevê que os associados destinem de 10% a 20% da área para a produção de feijão semente, mediante contrato. A cooperativa vai definir a área a ser plantada, que deve respeitar o sistema de rotação de culturas, além de fornecer as sementes e fazer as vistorias periódicas. A intenção, para esta safra das secas, plantada de outubro até o início de dezembro, é produzir, no mínimo, 6 mil sacas de sementes.
O valor pago ao produtor, conforme contrato, será de R$ 70,00 a saca. Segundo o Departamento Técnico o custo de produção por hectare na região é de R$ 1.952,44. Para efeito de cálculo, com uma produção média de 35 sacas por hectare, a R$ 70,00 a saca, a receita seria de R$ 2.450,00, com sobra de R$ 497,56 por ha.
Alternativa de renda - Os agricultores que acompanharam a apresentação do projeto avaliaram como positiva a intenção da Castrolanda. Para o associado Edson Priotto, a entrada da Cooperativa no mercado de sementes de feijão vem em boa hora, pois representa uma nova alternativa de receita para os agricultores.
Com isso, a cooperativa mostra que está sensível à crise atual da agricultura, buscando oferecer alternativas, concorda o associado, João Galvão Prestes. Ele sugere ainda que se busque, no futuro, novos mercados para a semente, não se limitando apenas ao atendimento da demanda da região. (fonte: Assessoria de Imprensa Castrolanda)