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Ostras: estudo avalia queda em estoque de Cananéia

As ostras extraídas da região de Cananéia abastecem a maior parte do mercado do Estado de São Paulo e, parcialmente, do Rio de Janeiro. O extrativismo exercido tradicionalmente por produtores de ostras pode, em razão da pressão de mercado e baixa remuneração, provocar a sobre-explotação desse recurso natural, ameaçando a sustentabilidade da atividade local. A informação é do pesquisador Marcelo Barbosa Henriques, do Centro do Pescado Marinho de Santos (SP), vinculado ao Instituto de Pesca (IP-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O complexo estuarino-lagunar de Cananéia é considerado o maior produtor de ostras em estoques naturais no litoral paulista, diz Marcelo. Nesse complexo, situa-se a Reserva Extrativista do Mandira, que compreende uma área de 1.165 hectares, aproximadamente.
O Instituto de Pesca é pioneiro no Brasil em pesquisas científicas sobre a estimativa de estoque de ostras do gênero Crassostrea em ambiente natural, não havendo outras referências relativas ao tema para o litoral brasileiro, revela o pesquisador. No início de 2005, os extrativistas locais estavam preocupados com a diminuição do estoque de ostras, o que era evidente na observação diária do mangue, e a consequente redução da produtividade.
Por conta disso, o Conselho Gestor Deliberativo da Reserva Extrativista solicitou ao Instituto uma reavaliação desse estoque. Portanto, são objetivos desse estudo, que conta também com a participação dos pesquisadores Luiz Miguel Casarini, Orlando Martins Pereira e Ingrid Cabral Machado, estimar a densidade do estoque da ostra-de-mangue em Cananéia e comparar a situação atual com os dados obtidos em 1999 para a mesma localidade. Também visa sugerir aos órgãos responsáveis pelo manejo dos recursos naturais medidas para a extração sustentada de ostras na referida Reserva.
Assim, em julho de 2005 foram analisadas oito parcelas representativas dos estoques naturais, que resultaram numa estimativa de produção total dos rios e gamboas igual a 458.683 dúzias de ostras, das quais 8,7% com tamanho comercial (acima de cinco centímetros), correspondendo a 39.905 dúzias. Esses dados representam uma redução de 19,7% em relação aos obtidos em 1999.
Link: íntegra da notícia “Estudo avalia queda em estoque de ostra de Cananéia”
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