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Exportações do agronegócio paulista crescem 14,4%, para US$ 23,11 bilhões, em 2011

As exportações do agronegócio paulista cresceram 14,4%, para US$ 23,11 bilhões, em 2011 frente ao ano anterior, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como as importações aumentaram mais (31,1%), somando US$ 10,57 bilhões, o saldo comercial do setor fechou o ano em US$ 12,54 bilhões (3,3% superior ao de 2010).
As importações paulistas nos demais setores (sem considerar o agronegócio) somaram US$ 71,59 bilhões, bem acima dos US$ 36,80 bilhões das exportações, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 34,79 bilhões em 2011. Assim, o comércio exterior paulista só não foi bem mais deficitário por causa do desempenho do agronegócio estadual, dizem os pesquisadores José Sidnei Gonçalves e José Roberto Vicente.
Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio paulista, em 2011, foram a cana e sacarídeas (US$ 10,34 bilhões); bovídeos – bovinos (US$ 2,83 bilhões); frutas (US$ 2,48 bilhões); produtos florestais (US$ 2,25 bilhões) e café e estimulantes (US$ 1,12 bilhão). Esses cinco agregados representam 82,30% das vendas externas setoriais paulistas.
Apresentaram crescimento, em relação ao ano anterior, as exportações paulistas de fumo (121,89%); olerícolas (62,34%); café e estimulantes (34,80%); cereais/leguminosas/oleaginosas (31,82%); frutas (30,77%); suínos e aves (29,71%); agronegócios especiais (15,42%); bens de capital e insumos (14,84%); cana e sacarídeas (11,22%); produtos florestais (11,08%); bovídeos – bovinos (3,77%); flores e ornamentais (3,15%) e pescado (1,71%). Apenas nos têxteis houve redução nas vendas externas (-7,05%).
No cenário nacional, as exportações do agronegócio aumentaram 23,8%, para US$ 98,94 bilhões, e as importações, 40,2%, somando US$ 33,26 bilhões. O superávit comercial do setor foi de US$ 65,68 bilhões, 16,8% superior ao do ano anterior. “Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com importações de US$ 192,98 bilhões e exportações de US$ 157,10 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 35,88 bilhões”, observam os analistas do IEA.
Quantidade x valor
Os seis principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios foram os cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 29,00 bilhões); cana e sacarídeas (US$16,48 bilhões); produtos florestais (US$ 9,97 bilhões); suínos e aves (US$ 9,66 bilhões); bovídeos - bovinos (US$ 9,33 bilhões) e café e estimulantes (US$ 9,23 bilhões). Essas cadeias totalizam 84,60% das vendas externas do agronegócio brasileiro.
Tiveram crescimento as exportações brasileiras de olerícolas (53,67%); café e estimulantes (47,70%); cereais/leguminosas/ oleaginosas(42,64%); têxteis (41,49%); frutas (23,93%); cana e sacarídeas (19,24%); suínos e aves (18,08%); bens de capital e insumos (16,35%); agronegócios especiais (9,34%); fumo (6,26%); bovídeos – bovinos (4,99%); produtos florestais (4,32%); flores e ornamentais (4,24%) e pescado (2,00%).
A quantidade exportada de produtos do agronegócio brasileiro praticamente se manteve (-0,1%) em 2011, comparada com 2010, enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo recuou 9,8%. Já os preços dos produtos exportados pelo agronegócio cresceram 23,8% no âmbito nacional e 26,9% no nível de São Paulo.
Entre as categorias de uso, matérias-primas/produtos intermediários foi o grupo predominante em 2011, representando 67,81% do valor total de exportações nacionais de mercadorias do agronegócio. No Estado de São Paulo, esse grupo tem participação menor (57,48% do valor total), mas se mostra superior à de bens de consumo (39,01% contra 29,88% no caso brasileiro).
A íntegra da análise está disponível em www.iea.sp.gov.br.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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