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Ital inicia parceria com PUC-Campinas para formar novos engenheiros de alimentos

Nota 5 no MEC, instituição de ensino superior é a segunda de Campinas a ofertar graduação em Engenharia de Alimentos

O corpo técnico do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, receberá visitas técnicas, ministrará palestras e aulas práticas e orientará estágios e trabalhos de iniciação científica da recém-criada graduação em Engenharia de Alimentos da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Avaliada com nota 5 pelo Ministério da Educação (MEC), a PUC-Campinas é a segunda universidade da cidade a ofertar essa formação profissional estratégica para a garantia da segurança alimentar da população. As atividades do Instituto foram acordadas este mês entre as duas instituições, que assinaram protocolo de intenções no aniversário de 60 anos do Ital, celebrado em 30 de agosto do ano passado.

“Ninguém faz nada sozinho e essa relação é muito frutífera porque as fortalezas de cada um se complementam. Além disso, a parceria está alinhada ao planejamento institucional de priorizar a atuação em rede com instituições de ensino e de pesquisa e de valorizar a formação técnica e científica de recursos humanos para a evolução das áreas de alimentos, bebidas, ingredientes e embalagens, contribuindo para uma produção de alimentos cada vez mais segura, sustentável e acessível”, ressalta a diretora geral do Ital, Eloísa Garcia.
Com o intermédio da pesquisadora e diretora do Centro de Tecnologia de Frutas e Hortaliças (Fruthotec) do Ital, Shirley Berbari, está aprovado pelo Conselho Diretor do Instituto o Plano de Trabalho elaborado pelo corpo docente da PUC-Campinas, que abrange aulas práticas sobre análises físico-químicas de alimentos e de tecnologias de processamento de produtos alimentícios de origem vegetal e animal.

A coordenadora do curso, Lilian Stranghetti Jorge Capellini, destaca a parceria como uma oportunidade única para os estudantes adquirirem conhecimento sobre equipamentos e processos de maneira mais detalhada em infraestrutura que replica ambientes industriais e sobre pesquisas, tendências de mercado e inovações no setor, preparando-os tanto para a carreira acadêmica quanto para o mercado. “Permite que eles desenvolvam competências essenciais para operação de dispositivos, controle de processos e resolução de problemas práticos que possam surgir durante a produção de alimentos em larga escala”, exemplifica.

Primeira atividade

Acompanhadas de seus pais e da coordenadora do curso, as primeiras alunas de Engenharia de Alimentos visitaram no último dia 18 parte das unidades técnicas do Ital. O grupo foi guiado pela pesquisadora Shirley Berbari, que apresentou o Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate (Cereal Chocotec), o Centro de Ciência e Qualidade dos Alimentos (CCQA), o Centro de Tecnologia de Laticínios e Bactérias Lácticas (Tecnolat) e o Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea).

Interessada nas diversas possibilidades de atuação como engenheira de alimentos, a aluna Letícia Martins considerou bastante importante o conhecimento adquirido durante a visita, especialmente em relação aos equipamentos e à estrutura dos laboratórios. A visita lhe chamou a atenção para a pesquisa científica. “Eu tinha uma ideia fixa de trabalhar na indústria, mas vir até aqui me fez repensar uma série de coisas, porque eu não posso negar que o Ital chamou a minha atenção para a área de pesquisa”, relatou. A colega Luana Forner, interessada em trabalhar na indústria após a graduação, também ficou impressionada. “Adorei os laboratórios, principalmente onde são realizados os testes referentes aos chocolates e às embalagens, e adorei as demonstrações”, contou.

Shirley aproveitou a oportunidade para lembrar que a formação de profissionais especializados colabora diretamente para o combate à fome. “A industrialização de alimentos é fundamental para que a população mundial possa se sustentar de forma segura e saudável. Se não houvesse conservação, o fornecimento de alimentos, principalmente o de perecíveis, estaria completamente comprometido, ou seja, não haveria a disponibilidade que existe atualmente e a população teria problemas para se alimentar.”

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Jaqueline Harumi – MTb 59.960/SP
Núcleo de Comunicação Científica do Ital
(19) 3743-1757 | jaqueline.harumi@sp.gov.br

 

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