A 2ª edição do livro “Plantas Ornamentais: Pragas e Doenças” foi pré-lançada pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em Portugal, durante o I Congresso Luso-Brasileiro de Horticultura, que ocorreu de 1º a 4 de novembro de 2017. Esta é a mais completa publicação sobre o tema do Brasil e conta com informações sobre os principais patógenos e pragas que causam doenças e prejuízos econômicos nas plantas. Para mais informações de como adquirir o livro, clique aqui.
Segundo a pesquisadora do IB, Maria Amélia Vaz Alexandre, a nova edição tem informações atualizadas da taxonomia de patógenos, principalmente de vírus, a introdução de um novo capítulo sobre viroides em ornamentais, além de apresentar novas culturas e doenças, que foram constadas após o lançamento da primeira edição. “A taxonomia muda muito, então, nos últimos três anos trabalhamos para revisar e atualizar as informações que já tinham sido publicadas anteriormente. Diante do mercado cada vez maior de plantas ornamentais em nosso país, o Instituto Biológico não poderia deixar de promover a nova edição deste livro, que também traz o panorama atual das pragas e doenças das plantas ornamentais”, diz.
As informações foram acumuladas ao longo de anos de trabalho, incluindo visitas a produtores, investigação em laboratório e consultas realizadas pelos pesquisadores do instituto, resultando na emissão de laudos. “Os 18 autores são ou foram pesquisadores do IB, especialistas nas áreas de vírus, viroides, fungos, bactérias, nematoides, formigas, cupins e pragas de palmeiras”, diz Maria Amélia.
Para a pesquisadora, este livro é fundamental porque é o único que reúne teoria, na forma de noções gerais, e parte prática, com informações sobre sintomas e medidas de controle dos principais patógenos e pragas. A obra auxilia tanto estudantes de biologia, agronomia e paisagismo, como produtores, que podem consultar fotos e obter descrição de sintomas para ter uma ideia de possíveis problemas fitossanitários em sua produção.
De acordo com a pesquisadora, a ideia para lançar o livro surgiu devido a falta de literatura nacional acerca do tema. “Até o lançamento da primeira edição, em 2007, o único livro brasileiro publicado sobre doenças de plantas ornamentais foi um escrito por duas pesquisadoras da antiga Seção de Micologia do IB, Guanabara Pitta e Rosa Cardoso, com a colaboração da professora Elke Cardoso, do Departamento de Solos da ESALQ. A publicação de 1990 abordava doenças causadas por fungos. Por isso, queríamos escrever um livro que fosse mais completo, incluindo noções gerais sobre doenças e pragas, além de sintomas e controle”, diz.
O livro, que possui 600 páginas, entre informações e fotos atualizadas sobre noções gerais, sintomas e medidas de controle dos principais patógenos e pragas, será vendido no setor de negócios do Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento do Instituto Biológico, na sede do instituto, localizado na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 Vila Mariana, em São Paulo capital. O preço ainda está sendo definido. Para mais informações, clique aqui (biologico.sp.gov.br).
Pré-lançamento no I Congresso Luso-Brasileiro de Horticultura
“O Congresso Luso-Brasileiro de Horticultura abriu espaço para o lançamento de livros técnico-científicos e Ligia Duarte, uma das editoras da publicação, que estava apresentando trabalho, juntamente com pesquisadores e pós-graduandos dos Laboratórios de Fitovirologia Fisiopatológica e Bacteriologia, do IB, apresentaram a nova edição”, diz a pesquisadora.
Segundo Maria Amélia, em Portugal também há pouca literatura sobre doenças de plantas ornamentais, de uma maneira geral. “Esse pré-lançamento foi importante por conta da grande demonstração de interesse que os participantes do Congresso tiveram pela publicação”, diz.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, publicações como esta são importantes para levar informações, conhecimentos e tecnologias para o produtor rural e demais elos do setor de produção. “Isso ajudar a melhorar a renda dos produtores e é uma forma de aproximar a pesquisa do setor produtivo, recomendações do governador Geraldo Alckmin”, afirma.
Por Giulia Losnak (estagiária)
Assessoria de Imprensa – APTA
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