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IEA-APTA cria índice de mecanização na colheita da cana em São Paulo

Pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, criaram um índice de mecanização na colheita da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo, para acompanhar a evolução do mercado de trabalho e subsidiar a elaboração de políticas públicas que possibilitem atenuar o impacto social do término da queima na colheita. Eles alegam que a questão social é a única não contemplada pela legislação vigente no tripé do desenvolvimento sustentável (econômico-ambiental-social). Protocolo firmado pelo Governo do Estado e a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA) garante o selo ambiental (que vai facilitar a comercialização do etanol) para as usinas que anteciparem para 2014 e 2017 o fim da queima, respectivamente, nas áreas mecanizáveis e não-mecanizáveis. A Lei 11.941/2002 estabelece como prazos para a erradicação da queima 2021 (áreas mecanizáveis) e 2031 (áreas não-mecanizáveis). Segundo o estudo, o indicador de mecanização das 33 regiões (Escritórios de Desenvolvimento Rural - EDR) produtoras de cana mostra que 15 delas se encontram entre 0 e 29% da produção mecanizada, ou seja, as regiões nesta faixa ainda não conseguiram cumprir tanto a Lei 11.241 quanto o Protocolo. Na faixa entre 30% e 49%, 13 regiões, entre elas Campinas e Araraquara, então dentro do que prevê a lei estadual. Acima de 50%, as regiões tradicionais na produção de cana e altamente tecnificadas (como Ribeirão Preto, Franca e Limeira) encontram-se bem além do cronograma da lei estadual e devem cumprir facilmente o Protocolo Agroambiental. O estudo “Índice de mecanização na colheita da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e nas regiões produtoras paulistas, junho de 2007” está disponível no site www.iea.sp.gov.br. Os autores são os pesquisadores Carlos Eduardo Fredo, Maria Carlota Meloni Vicente, Celma da Silva Lago Baptistella e José Eduardo Rodrigues Veiga. Por José Venâncio de Resende, do Gabinete da APTA

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