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Macarrão de pupunha: desenvolvido pelo ITAL em parceria com a Palmito Pupunha São Cassiano

O macarrão feito a partir do caule de pupunha faz parte da nova linha de produtos da empresa Palmito Pupunha São Cassiano, lançada recentemente na cidade de São Paulo. O produto foi desenvolvido pelo Grupo de Engenharia e Pós-Colheita (GEPC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em parceria com a iniciativa privada.
No lançamento da nova linha de palmito pupunha congelado, diversos pratos foram elaborados pelos chefs Flávia Quaresma e Viko Tangoda. O proprietário da empresa, Ricardo Carvalho, procurou o ITAL no final do ano passado para o desenvolvimento de um macarrão de palmito com as seguintes características: manter a consistência e o sabor da matéria-prima fresca, ser de fácil e rápido preparo, ser prático no transporte e armazenamento e não ter adição de aditivos químicos para a sua conservação, diz Ernesto Quast, pesquisador do GEPC-ITAL e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do produto.
Além do problema da vida útil do palmito fresco, a empresa possuía outro desafio: agregar valor ao caule do palmito, conhecido como coração de pupunha. O pesquisador conta que para a comercialização de 5 kg de tolete de pupunha, havia somente mercado para 1 kg de coração de pupunha, acarretando perdas significativas deste produto com potencial para ser comercializado. Com a agregação de valor a esta matéria-prima é possível conquistar novos mercados consumidores.
Assim, os pesquisadores do GEPC Ernesto Quast, Silvia Valentini, Eliane Aparecida Benato e Maria Fernanda Penteado M. de Castro, aplicaram seus conhecimentos para o desenvolvimento de um processo que conferisse ao produto características similares ao in natura e com maior vida-de-prateleira. O macarrão de pupunha, idealizado pelo Sr. Ricardo e desenvolvido no ITAL, é um produto pré-cozido, congelado e que não utiliza qualquer aditivo em sua composição. “Estamos realizando testes para que a vida útil do produto atinja 12 meses”, conta Ernesto.
A empresa Palmito Pupunha São Cassiano, há anos trabalha com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, seja na consultoria com a CATI (coordenadoria de Assistência Integral) para regularização da produção da palmeira de acordo com as normas ecológicas, seja com o ITAL sobre tecnologia pós-colheita para palmito Pupunha in natura e no trabalho ora realizado.
Assessoria de comunicação do ITAL
Cleide Elizeu
(19)3743.1757 e 8801.2773
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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