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Preços agropecuários apresentam pequena alta no fechamento do mês

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)  registrou alta de 0,11% no mês de abril de 2015, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA/APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os produtos que apresentaram as maiores altas foram: tomate para mesa (40,91%), trigo (17,07%) e algodão (14,07%).

Entre os meses de março e maio ocorre menor oferta do tomate de mesa e consequentemente a elevação de seus preços. Aliada às condições climáticas adversas, com pluviosidade acima da média em algumas regiões produtoras, justifica-se a alta vigente no momento atual, segundo os pesquisadores do IEA.

Já os produtos que apresentaram quedas mais significativas foram a batata (41,20%), a laranja para indústria (14,11%), a carne suína (9,82%) e os ovos (6,64%). O reajuste da oferta da batata no final da safra do Centro Sul brasileiro, adicionado à diminuição da demanda do produto após a Semana Santa são os elementos mais significativos para a queda nas cotações do tubérculo em abril, esclarecem os autores.

Acumulado dos últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses (abril/14 a abril/15), o IqPR registrou variação positiva de 4,15% puxado principalmente pelo reajuste da carne bovina.  Os produtos que tiveram preços com incrementos em patamares mais elevados que a inflação foram o tomate para mesa (36,91%), a carne bovina (21,30%) e o feijão (17,26%). Já os valores do café (4,73%), do ATR da cana-de-açúcar (4,18%) e do amendoim (0,98%) tiveram variações positivas, porém abaixo da inflação acumulada.

Os produtos que apresentaram reduções de preços nos últimos 12 meses foram: batata (38,82%), banana nanica (31,33%), trigo (21,36%), ovos (16,77%), laranja para mesa (16,01%), laranja para indústria (14,72%), leite cru resfriado (13,42%), carne suína (12,25%), milho (9,38%), carne de frango (3,76%), soja (3,58%), algodão (3,27%) e arroz (2,78%).

Para ler o artigo na íntegra e conferir as tabelas, clique aqui.

Texto: Nara Guimarães

Assessoria de Imprensa – IEA

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