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Vitrine Tecnológica e melhoria genética do IZ fortalecem o conceito de ILPF

Para fortalecer o conceito de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), o Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) trabalhou em 2016 para desenvolver programas de melhoria genética e incentivar a pecuária sustentável, por meio da Vitrine de Tecnologia Sustentável, difundindo novas tecnologias e práticas eficazes por meio do conhecimento científico, para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da carne.
A Vitrine Tecnológica é um projeto de longa duração para realização de pesquisas e difusão tecnológica focadas no desenvolvimento e transferência de tecnologia em pecuária de corte e recuperação de áreas degradadas, por meio do uso da ILPF em uma área de 44 hectares, que ficará dentro da Agrishow, em Ribeirão Preto, até 2028.
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a adoção de tecnologias sustentáveis e produtivas trouxe inúmeros benefícios para todos os envolvidos na cadeia de produção, desde o produtor até o consumidor final. “O produtor tem uma redução de custo e uma produção mais rápida e o consumidor uma carne de melhor qualidade. Além de considerarmos os benefícios econômicos, o sistema também apresenta vantagens ambientais, pois a rapidez na produção dos bovinos garante maior produtividade na mesma área. Promover uma agricultura harmônica com o ambiente é uma determinação do governador Geraldo Alckmin”, diz.
“O projeto recuperará áreas degradadas e aumentará o sequestro de carbono, transformando em áreas produtivas e contribuindo para aumentar a produção de grãos. Com isso, também pode gerar empregos com o aumento da produção”, afirma a diretora-geral do IZ, Renata Helena Branco Arnandes.
Pecuária de leite
Dentre os trabalhos de pesquisa em pastagens, o IZ trabalhou para fortalecer o “Programa de Produção Animal em Sistemas Integrados” do Instituto de Zootecnia (Propasi), que avalia sistemas integrados de produção em suas diferentes formas ou entre si, demonstrando viabilidades técnica e econômica, além de benefícios ecológicos e ambientais.
O foco é em ciclagem de nutrientes, cobertura do solo, fixação de carbono, conservação do solo e da água, modificação do microclima, bem-estar animal e redução na emissão ou melhoria no balanço de gases de efeito estufa – metano e óxido nitroso –, gerando serviços ambientais e produção orgânica.
Além disso, o IZ intensificou a pesquisa para formar rebanho com genes da betacaseína A2, que produz leite com melhor qualidade e propriedades nutracêuticas (A2), proporcionada pelo melhoramento genético, agregando valor ao produto e contribuindo para a melhor remuneração do produtor.
R$ 1,5 milhão em vendas
A comercialização de sêmen, embriões, reprodutores e matrizes, e de 379 cabeças de bovinos das raças Nelore, Caracu e Guzerá desenvolvidas pelo IZ somaram R$ 1.548.752,96, em 2016. Essa ação reflete no aumento da produtividade e da renda do produtor, impactando diretamente na produção de carne do Brasil.
Reconhecidos em todo Brasil como “Linhagem IZ, uma linhagem de peso”, os bovinos do instituto resultam de um criterioso trabalho de seleção para ganho em peso realizado desde 1976. “O rebanho é praticamente fechado à introdução de material genético externo, com evidente capacidade dos touros e matrizes em imprimir velocidade de crescimento e musculosidade nos bezerros”, destaca Renata.
Segundo a diretora-geral do IZ, a seleção de animais do Programa de Melhoramento Genético do IZ contribuiu para fomentar a genética e a cadeia produtiva de carne do País para maior rentabilidade, um trabalho sério e comprometido com o desenvolvimento da pecuária sustentável.
Por Lisley Silvério

 

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