O Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, finaliza, no momento, um estudo para caracterizar o mercado consumidor de pescado em São Paulo, em parceria com o Infopesca (Centro de Estudos e Assessoramento sobre a Comercialização de Produtos Pesqueiros para a América Latina e o Caribe) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A pesquisa irá indicar quais espécies são mais procuradas pelo consumidor e em que tipo de apresentação (fresco, congelado, inteiro, salgado, em filé, em conserva etc.). Evidenciará também de onde vem o pescado consumido em São Paulo e, acima de tudo, qual a dimensão do mercado de pescado.
A informação é da pesquisadora Rúbia Yuri Tomita (tomita@pesca.sp.gov.br), da Unidade Laboratorial de Referência em Tecnologia do Pescado, vinculada ao Centro do Pescado Marinho de Santos do IP. O último levantamento deste tipo foi realizado em 1998, diz Rúbia. O presente estudo irá apresentar a realidade atual, revelando as novas tendências e perspectivas para a indústria e o comércio, e para quem busca novas oportunidades e atua no desenvolvimento de produtos e tecnologias para o segmento.
Rúbia orienta os consumidores a ficarem atentos para a qualidade do produto no momento da aquisição, bem como para as condições de higiene dos manipulares e do local de comercialização. É muito importante observar, por exemplo, se o local é limpo e se a forma de exposição do pescado para a venda garante que o produto esteja sob refrigeração adequada e protegido, diminuindo ou eliminando o risco de contaminação (sujeira, insetos, manuseio por outras pessoas etc.). Quanto aos manipuladores, o consumidor deve observar se a pessoa se encontra devidamente trajada (avental branco e limpo, luvas e touca ou similar) e se a sua higiene pessoal está adequada para manipular o produto, observa a especialista.
Finalmente, o consumidor deve observar algumas características importantes do pescado, como a sua aparência geral (ele não deve apresentar rupturas em sua superfície e nem muco; os olhos não devem estar com sangue, nem opacos e nem afundados na órbita). Embora haja variações de acordo com a espécie do peixe, o consumidor deve atentar para que o produto não esteja muito amolecido. Outro aspecto importante é o odor: o peixe fresco possui odor suave.
Link: Veja a reportagem especial “Monitoramento pesqueiro e tecnologia do pescado: duas importantes áreas de estudo do Instituto de Pesca”
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