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Instituto de Pesca celebra o Junho Verde

Durante o mês de junho, muitas datas comemorativas relacionadas ao meio ambiente são celebradas. De 1 a 9 acontece a Semana do Meio Ambiente, na qual acontecem várias atividades no país por todo o mês, inclusive a campanha nacional Junho Verde, que visa destacar a importância da proteção do meio ambiente e engajar a sociedade em ações que promovam a preservação dos recursos naturais.

O Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, comprometido com a conservação ambiental e a sustentabilidade, reafirma seu papel fundamental nesta missão e celebra o Junho Verde, destacando suas permanentes ações em benefício ao meio ambiente.

Dia Nacional da Educação Ambiental

No dia 03 de junho foi celebrado o Dia Nacional da Educação Ambiental, uma data fundamental para reforçar a importância da conscientização e preservação do meio ambiente.
O Museu de Pesca do IP tem finalidades culturais e objetiva a divulgação de conhecimentos originados do estudo do ambiente aquático e da tecnologia aplicada para a exploração racional de recursos marinhos e de águas continentais.
É sua função ainda desenvolver atividades educativas não formais, com o intuito de criar, descobrir e estimular mentalidades dirigidas à correta utilização dos recursos naturais.
Desta forma, o Museu participa de variadas iniciativas e muitos eventos relacionados à educação ambiental, que estimulam a conscientização em relação à preservação de todo o meio ambiente.

Muitas datas! Muitas ações!

No dia 05 de junho são comemorados o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia, o Dia Nacional da Reciclagem e o Dia Internacional de Luta contra a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada. O Instituto de Pesca realiza ações voltadas a essas datas, em algumas das oito unidades que possui no estado.
O IP também possui muitos projetos voltados à proteção do meio ambiente, sobretudo dos ambientes aquáticos. Entre eles, vale destacar o Petrechos de Pesca Perdidos no Mar, que visa enfrentar um grave problema: a grande quantidade de petrechos de pesca perdidos, abandonados ou descartados em rios, mares e oceanos. Utensílios como redes, linhas, anzóis e boias frequentemente são perdidos - devido ao mau tempo, pesca ilegal, falhas nas operações de pesca -, ou descartados incorretamente nos ecossistemas aquáticos pela atividade pesqueira e causam poluição e prejuízo econômico, bem como o sofrimento e a morte dos animais destes ambientes.

Além de desenvolver metodologias para retirá-los da água, a pesquisa vem buscando soluções para trazer esta grande quantidade de materiais de volta ao ciclo produtivo, com a elaboração de novos produtos por meio da ecoinovação.
Já no dia 08 é a vez de celebrar o Dia Mundial dos Oceanos e o Dia do Oceanógrafo, profissional que trabalha direcionado a conhecer e prever o comportamento dos oceanos, atuando de forma transdisciplinar nas atividades de uso e exploração racional de recursos marinhos e costeiros renováveis e não renováveis.
Um dos orgulhos do IP é a parceria que possui com a Marinha Brasileira, que em 11 de junho é homenageada. A data se relaciona à Guerra do Paraguai, a maior guerra que já houve na América do Sul, da qual o Brasil participou. Com a Marinha, o Instituto de Pesca realiza cursos teórico-práticos sobre atividades da pesca, em que os militares aprendem técnicas de pescaria, legislação, conceitos e funções de equipamentos etc. Eles também são desafiados, na prática e em avaliação, a identificar espécies de peixes. O resultado é o aprimoramento dos profissionais em sua rotina de trabalho, sobretudo quando fazem vistoria junto a embarcações de pesca.
E a data mais esperada pelos envolvidos com a pesca é 29 de junho, o Dia do Pescador, em que pescadores e pescadoras são lembrados e celebrados por todo o trabalho que realizam seja na pesca artesanal, industrial ou esportiva.


A importância da preservação e recuperação dos recursos naturais

Os recursos naturais são essenciais para a nossa sobrevivência. Manguezais, florestas, rios e lagos, águas subterrâneas, várzeas e planícies de inundação são alguns exemplos em que cada tipo se destaca por um serviço ambiental – como o controle das inundações e cheias, fornecendo alimento e abrigo para milhares de espécies – e a manutenção da biodiversidade.

São muitos benefícios para a humanidade como alimento, energia, recreação, água para o consumo humano, água para a saúde pública. Entretanto, as alterações ambientais, provocadas pelas ações antrópicas (causadas por seres humanos) sobre os recursos naturais, de modo a super explorar esses recursos, acarretam desequilíbrio ecológico. Exemplos dessas alterações são o uso e ocupação do solo de modo desordenado, a poluição das águas, as mudanças no curso natural das águas e a disseminação de espécies invasoras.

De acordo com a pesquisadora do IP Cacilda Thais Janson Mercante as alterações ambientais “levam a reações em cadeia de causas e efeitos em diferentes níveis como, por exemplo, na cadeia alimentar onde a perda da biodiversidade leva a alterações na composição de muitas espécies de organismos afetando a produção de alimentos tanto na terra como nas águas”, finaliza.

Como destacado pela ONU até 2030, o mundo precisará de 40% mais água, 50% mais comida, 40% a mais de energia e 40% a mais de fibras e madeira. A campanha da ONU para 2024 visa promover ações para enfrentar uma preocupante intensificação na crise planetária em três frentes principais: alterações climáticas, perda da biodiversidade e poluição, colocando os ecossistemas mundiais sob forte ameaça. A pesquisadora também destaca que a restauração dos ambientes degradados é a maneira de buscar atenuar os dramáticos efeitos da crise ambiental planetária.

Crédito imagem: Anty Rozetsky/Unsplash

 

Por Andressa Claudino

 

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