Data da postagem: 25 Julho 2007
O Departamento de Descentralização do Desenvolvimento (APTA Regional) respondeu por 46% dos 316 projetos de pesquisa iniciados em 2006 pela Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. A APTA Regional cadastrou 146 novos projetos em 2006, de acordo com o Sistema de Informações Gerenciais dos Agronegócios (SIGA) do Departamento de Gestão Estratégica (DGE).
O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) ficou em segundo lugar, com 57 projetos (18%). O Instituto Agronômico (IAC) surge em terceiro, com 48 projetos (15%), seguido por Instituto de Pesca (IP), 19 projetos (6%); Instituto de Economia Agrícola (IEA) e Instituto de Zootecnia (IZ), com respectivamente 17 e 15 projetos (5%). Já o Instituto Biológico (IB) registrou 14 novos projetos (4%).
Em 2005, a APTA Regional cadastrou 115 projetos (30% do total de 387 projetos). O IAC ocupou a segunda posição, com 88 projetos (participação de 23%). Em seguida, aparecem o IB, com 60 projetos (16%); o ITAL, 50 projetos (13%); o IEA, 34 projetos (9%); o IZ, 23 projetos (6%); e o IP, 17 projetos (4%).
Mesma tendência
Em 2007 (até 16 de julho), a APTA Regional manteve a mesma representatividade do ano anterior. Registrou 51 novos projetos, ou 46% do total de 112 projetos apresentados pelas instituições de pesquisa da APTA. O segundo lugar é ocupado até agora pelo IB, com 17 projetos (participação de 15%). Na seqüência, aparecem: ITAL e IZ, com 12 projetos cada um (participação de 11%); IAC, 10 projetos (9%); IP, 8 projetos (7%); e IEA, 2 projetos (2%).
A participação da APTA Regional começou com 12% (25 projetos) de um total de 208 projetos cadastrados em 2004. Esta participação aumentou 150% no ano seguinte e cresceu mais 53% em 2006. Além de ser o departamento da APTA que mais cresceu em termos de novos projetos, mantém o ritmo de avanço em 2007.
O financiamento dos projetos de pesquisa em andamento na APTA Regional evidencia o esforço de captação de recursos extra-orçamentários. As fontes externas já representam 53% do total, ficando os outros 47% com a fonte governo estadual.
Dos 394 projetos em andamento na APTA Regional, 185 projetos têm como fonte de recursos o tesouro do Estado; 101 projetos recebem recursos das agências de fomento; 77 projetos são financiados por fundações e 31 por universidades. A FAPESP é a principal fonte de recursos da APTA Regional, seguida de empresas do setor privado e das demais agências (FINEP, CNPq, Pronaf/MDA, etc.).
Estes resultados mostram a consolidação da APTA Regional como instituição de pesquisa voltada para o desenvolvimento regional. Entre outras razões, este desempenho pode ser atribuído ao fato de a APTA Regional ser uma instituição nova (ter partido de uma base bem baixa) e à ampliação da sua equipe de pesquisadores.
Mas a expansão da APTA Regional também reforça a percepção de necessidade de se estruturar um moderno quadro de funcionários de apoio nesta instituição, que priorize profissionais de maior qualificação como assistentes técnicos de pesquisa e técnicos especializados de nível médio.