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Preços agropecuários: alta de 2,38% na terceira quadrissemana de agosto

O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 2,38% na terceira quadrissemana de agosto de 2012, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Os índices estão positivos desde a primeira quadrissemana de junho, completando 10 quadrissemanas consecutivas de elevação.
Segundo os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, autores do artigo, os produtos que registraram as maiores altas foram carne suína (44,04%), tomate para mesa (41,25%), milho (22,18%), soja (14,49%), carne de frango (13,51%) e trigo (10,49%).
Reajustes nos preços da ração animal (principalmente milho e farelo de soja), repassados pelos produtores, foram responsáveis pelo aumento da carne suína. Especulações relacionadas a uma reduzida oferta de animais e a (re) abertura dos mercados russo e argentino também explicam a elevação das cotações no mercado de cevados.
Quanto ao tomate para mesa, variações no clima (baixas temperaturas seguidas de estiagem) reduziram a oferta nas regiões produtoras, provocando acentuada elevação de preços.
As altas das cotações do milho são reflexo da seca que ocorre nos Estados Unidos, com previsão de queda naquela que seria a maior produção americana, segundo o USDA/EUA. Isso vem permitindo o aumento dos preços internos com expectativa de incremento nas exportações.
Com relação à soja, observa-se um fenômeno semelhante ao que acometeu a safra de milho. A seca nos estados americanos foi o principal motivo da elevação das cotações da commodity nos mercados internacionais. Somam-se a isso fatores como estoques baixos e aumento do consumo – principalmente para ração animal, o que vêm garantindo bons preços para os produtores paulistas.
Já os produtos que apresentaram quedas de preços nesta quadrissemana foram feijão (13,97%), banana nanica (5,37%), carne bovina (2,40%), cana-de-açúcar (1,67%) e leite “B” (0,84%).
A entrada plena da safra de inverno (irrigada) provocou a redução dos preços do feijão, que mesmo assim continuam elevados aos consumidores, inibindo a demanda que se acomoda a uma oferta global menor.
A gradativa elevação da temperatura volta a estimular o consumo da banana, elevando seus preços no varejo e no atacado. A queda de preços recebidos pelos bananicultores resulta em ampliação da margem de comercialização dos atacadistas.
Para a carne bovina, as chuvas ocorridas fora de época mantiveram as pastagens com boa qualidade o que proporcionou a oferta de animais para o abate, levando a redução das cotações em período onde ocorre justamente o contrário.
No período analisado, 15 produtos apresentaram alta de preços (11 de origem vegetal e 4 de origem animal) e 5 apresentaram queda (3 vegetais e 2 de origem animal).
Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
Assessoria de Imprensa do IEA
Nara Guimarães
(11) 5067-0498
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
 

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