A mão de obra ocupada na citricultura paulista é de 264,6 mil pessoas, de acordo a segunda estimativa de safra da laranja (ano-safra 2011/12) cujo levantamento foi realizado em julho-agosto pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Desse total, 55,8 mil trabalhadores são de caráter permanente e 208,8 mil, volantes ou temporários. São considerados trabalhadores permanentes proprietário, arrendatário, parceiro e seus familiares, com participação de 43% (23.996 pessoas), mensalista (34% ou 19.040), tratorista (18% ou 10.186) e administrador (5% ou 2.547 pessoas).
“Boa safra é sinal de mais postos de trabalho, mais produtividade, mais dinheiro no campo”, dizem os pesquisadores Celma da Silva Lago Baptistella, Maria Carlota Meloni Vicente, Priscilla Rocha Silva Fagundes e Vera Lucia Ferraz dos Santos Francisco. “Até o fim do ano, muitas pessoas trabalharão na colheita da laranja. Isso é o resultado das boas condições climáticas que nesta safra foram favoráveis à cultura, resultando em florada homogênea e, consequentemente, em boa colheita.”
Para o ano-safra 2011/12, a produção comercial é estimada em 377,1 milhões de caixas (40,8 kg) para o Estado de São Paulo, aproximadamente 27% superior à da safra passada. Não estão incluídos neste total os 6,3 milhões de caixas provenientes de pomares não-expressivos economicamente.
A produtividade aguardada para esta safra é de 1,92 caixas por planta (10% superior ao rendimento de 1,75 caixa/plantas da safra passada), correspondendo a 705 caixas por hectare. Quanto ao percentual do volume produzido a ser colhido por mês, a estimativa é de que o pico de colheita seja entre agosto e outubro de 2011, quando se espera que 75,4% da safra neste ano já tenham sido colhidos. Devido às condições climáticas favoráveis, a safra poderá se estender até fevereiro, totalizando dez meses de colheita.
A íntegra do trabalho está disponível no site www.iea.sp.gov.br
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
Camila Amorim/Elaine Christina da Silva (estagiárias)
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