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IEA divulga análise da variação de preços no Mercado Atacadista da Região Metropolitana de São Paulo

Arroz, farinhas de trigo e mandioca e derivados do leite foram os únicos produtos a apresentar aumento de preço em julho. Cebola e batata lavada sofreram as maiores quedas.

Dos 55 produtos pesquisados diariamente pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), o artigo acompanhou a variação de 24 itens, 17 dos quais tiveram preços reduzidos e sete apresentaram variação positiva. Os produtos em alta são: arroz, farinhas (mandioca e trigo) e lácteos.
Em relação ao arroz, informações setoriais indicam que o produto, com predomínio de produção gaúcha, está com cotações valorizadas, inclusive alcançou seu maior valor nominal desde março de 2017. O leite longa vida permaneceu em alta (9,27% em relação a junho/2018), ainda devido às perdas ocasionadas pela paralisação dos caminhoneiros e ao período de inverno agravado com estiagem prolongada, situação que prejudica a produção. A média dos preços das farinhas de mandioca apresentaram altas de 6,96% para a crua fina e de 3,96% para a crua grossa. A farinha de trigo aumentou 6,05% em relação a junho de 2018, explica artigo escrito por Vagner Azarias Martins e José Alberto ngelo, pesquisadores do IEA.

As variações negativas dos preços, observadas em julho, em quase todos produtos do mercado atacadista, são resultado da estabilização dos preços após os efeitos da paralisação dos caminhoneiros e em função do período sazonal de alguns produtos. Os itens batata e cebola tiveram queda significativa de preços. “A média de preços da batata escovada foi 16,62% menor que a de junho de 2018 e a lavada caiu quase 25% no mesmo período, configurando um exemplo de produto que foi altamente afetado pela paralisação do transporte rodoviário de cargas. No entanto, mesmo com as quedas de preços dos últimos dois meses, a variação anual se mantém em +15,19% para a batata escovada e +10,19% para a lavada, percentuais bem superiores à inflação acumulada do período, que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de +4,48%”, destacam os pesquisadores, ressaltando que, em relação à cebola, a queda de preços está relacionada com a maior oferta do produto devido à entrada da produção nacional no mercado.

Para ler o artigo na íntegra e consultar as tabelas e gráficos, clique aqui.

Por: Nara Guimarães

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