A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), apresentou na Agrifam materiais de batata com alta qualidade culinária, desenvolvidos pelo Instituto Agronômico (IAC), de Campinas. A APTA, por meio da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da APTA de Itararé, é a única instituição brasileira certificada para a produção de batatas-sementes orgânicas.
As cultivares IAC Aracy, IAC Itararé, IAC Aracy Ruiva e IAC Ibituaçu possuem elevada resistência às principais doenças fúngicas da cultura, como a requeima e a pinta preta, com maior tolerância à seca e com baixa resposta à adubação. “Em condições favoráveis à doenças fúngicas, principalmente quando o ambiente é favorável a requeima, as cultivares IAC-APTA apresentam níveis produtivos iguais ou superiores às cultivares tradicionais importadas”, afirma José Carlos Feltran, pesquisador do IAC.
Além das características que agradam os produtores rurais, as cultivares desenvolvidas pelo IAC são ideais para fritura em palito, chips ou palha, para cozimento e preparo de batata-lanche e para a indústria de enlatados, pela elevada produção de tubérculos graúdos. “Alguns clones IAC-APTA em avaliação se mostraram promissores para o abastecimento do mercado in natura e de processamento na forma de palitos”, afirma Ramos. Ele explica que o Brasil importou em 2010, aproximadamente, 250 mil toneladas de batata congelada, que equivale a 500 mil toneladas de batata in natura. “Isso demonstra o potencial de produção e de abastecimento nacional de batata, com uso de cultivares nacionais”, afirma o pesquisador da APTA, Valdir Josué Ramos.
Texto: Carla Gomes (MTb 28156) e Fernanda Domiciano
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