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AGRISHOW 2024: APTA Regional pesquisa nova variedade de banana prata encontrada no Vale do Ribeira

Cultivare VTP Hayashi leva o nome de produtor e possui características vantajosas para o mercado consumidor


Fruta mais consumida no Brasil, a banana é uma grande vocação do Estado de SP, maior produtor nacional com 26% do total produzido no país. É no Vale do Ribeira, região no sul paulista, que a bananicultura se destaca, responsável por 70% da produção do Estado.
Uma nova variedade do grupo prata foi encontrada no município de Sete Barras, no Vale do Ribeira, em área comercial de produção da fruta. A VTP Hayashi possui características vantajosas quando comparadas a Prata-Anã e Prata Catarina, principais cultivares plantadas no Brasil. A nova variedade está em exposição no estande da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto.

Entre as vantagens dessa mutação, estão: maior produtividade e maior massa. “Essa variedade é uma seleção da prata catarina, com a vantagem de ter cacho maior, mais distância entre as pencas, cacho quase cilíndrico e forte curvatura do pedúnculo”, afirmou o engenheiro agrônomo e pesquisador da APTA Regional de Pariquera-Açu, Edson Nomura.

A unidade da APTA Regional de Pariquera-Açú é referência estadual e nacional no desenvolvimento da cadeia produtiva da banana, desenvolvendo pesquisas para elevar a produtividade dos bananais. “Quando o produtor Edson Hayashi encontrou uma planta diferente em meio ao bananal, passou a produzir mudas no laboratório e chamou APTA para registrar junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Sem a Secretaria de Agricultura, a cultivare não seria registrada, não podendo ser lançada no mercado”, afirmou Edson Nomura.

A unidade da APTA também está pesquisando o uso de composto orgânico no cultivo de bananeiras e a seleção de novas cultivares com resistência à Fusariose de bananeira. O projeto busca a saúde do solo com o equilíbrio de fertilizantes químicos e orgânicos. “Este estudo pode influenciar no aumento e estabilidade da produção, visto que está se trabalhando com a saúde do solo, mantendo em equilíbrio”, afirma Nomura.

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