Data da postagem: 25 Janeiro 2007
O primeiro distúrbio climático ocorreu em janeiro, quando um veranico, com temperaturas muito elevadas, prejudicou a formação dos botões.
Seis meses depois, a ausência de chuvas contribuiu para prejudicar a floração da planta. Entre junho e agosto, choveu uma média de apenas 26 milímetros em Catiguá, de acordo com o Cepagri, centro de meteorologia da Unicamp.
Altos e baixos
No Brasil, a safra será de 31 milhões de sacas a previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era 36 milhões de sacas.
O clima desfavorável uniu-se ao ciclo de baixa produção do café na safra 2006/2007, segundo Thomaziello. O ciclo do café alterna ano de alta produtividade com ano de cansaço. Este ano será justamente a fase de baixa produção.
Cafezal vira hobby para produtor rural
A cafeicultura sobrevive na região noroeste do Estado por uma questão muito mais cultural do que econômica, segundo o chefe da Casa de Agricultura de Rio Preto, José Azevedo Soares.
A maioria dos pecuaristas ou o fornecedores de cana de hoje foram produtores ou lavradores de café. Por isso mantêm alguns pés na propriedade, como um hobby, atesta o dirigente.
O café, de acordo com Soares, também sobrevive em pequenas propriedades que se valem da agricultura familiar. Assim, as outras culturas equilibram os possíveis prejuízos com o café. (fonte: Bom Dia Bauru)