O valor da produção agropecuária e florestal do Estado de São Paulo caiu 8,3% (em valores reais, ou seja, descontada a inflação), para R$ 40,6 bilhões, em 2009, segundo estimativa preliminar do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Este é um dos destaques da revista Informações Econômicas (edição de outubro/2009), cuja versão eletrônica acaba de ser disponibilizada na internet.
O valor da produção deste ano apresenta como novidades a inclusão de três produtos florestais (madeiras de eucalipto e de pinus e resina de pinus) e da triticale. O grupo de produtos florestais atingiu o montante de R$ 3,1 bilhões, valor inferior apenas ao da cana-de-açúcar e da carne bovina e superior ao da laranja para indústria, de acordo com os pesquisadores Alfredo Tsunechiro, Paulo José Coelho, Denise Viani Caser, Carlos Roberto Ferreira Bueno, Eder Pinatti e Eduardo Pires Castanho Filho.
Por grupos de produtos, produtos para indústria somaram R$ 18,8 bilhões (aumento de 3,8%) exclusivamente devido ao acréscimo na produção. Em seguida, aparece o grupo de produtos animais, cujo total de R$ 10,3 bilhões representou pequena redução de 0,8% devido à queda relativa maior dos preços. Os grupos de frutas(R$ 3,5 bilhões), grãos e fibras (R$ 3,15 bilhões) e florestais (R$ 3,14 bilhões) apresentaram quedas acentuadas respectivamente de 12,8%, 25,7% e 22,1%´devido ao declínio conjunto de preços e produção. Por fim, o grupo de olerícolas (valor de R$ 1,7 bilhão) cresceu ligeiramente (0,4%) em razão da elevação dos preços.
O IEA estimou o valor da produção também por região (40 Escritórios de Desenvolvimento Rural e 15 Regiões Administrativas). Nas regiões de agropecuária diversificada, destaca-se Sorocaba onde a cana-de-açúcar suplantou a carne de frango em 2009, detendo-se 11,4% do valor da produção regional. Em Itapetininga e Campinas, a carne de frango responde respectivamente por 14,7% e 16,0%. Em Bragança Paulista, a participação da carne de frango é ainda maior (17,0% do valor regional). Já em Avaré, a cana-de-açúcar atinge 18,1% do valor regional, enquanto em Itapeva o destaque é o tomate para mesa (21,1%). Em São João da Boa Vista, a cana-açúcar ficou com o maior filão (22,4%).
Nas regiões de agropecuária concentrada (ou especializada), destacam-se Registro (a banana detém 83,3% do valor regional); Orlândia, Ribeirão Preto, Araçatuba e Barretos (a cana-de-açúcar responde, respectivamente, por 79,3%, 79,2%, 66,2% e 66,1% do valor de cada região).
Outros destaques:
A edição de outubro da revista “Informações Econômicas” traz ainda outros destaques: o uso do farelo de algodão em dietas de tilápias do Nilo cultivadas em tanque-rede; avaliação técnica e econômica de sistemas de produção da cana-de-açúcar no oeste paulista; consumo de mel de abelha em Santa Catarina; viabilidade econômica de implantação de unidade industrial para produção de mussarela e de massa (coagulada, fermentada e congelada) de leite de búfala; indústria de laticínios em Antonio Carlos (MG) sob a perspectiva de arranjos produtivos locais; proposta de aplicação de coordenação relacional e cocriação de valor na citricultura brasileira; e expansão recente da lavoura canavieira no Brasil.
Link: íntegra da edição de outubro/2009 da revista Informações Econômicas
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