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Pesquisadores do IZ das áreas de pastagem e de nutrição animal se qualificam no exterior

Intercâmbios tem contribuído para inovação tecnológica, maior rede de contatos, parcerias internacionais e criação de novas patentes no Instituto

Com a missão de desenvolver e transferir tecnologia e insumos para a sustentabilidade dos sistemas de produção animal, o Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, investe na qualificação dos seus pesquisadores em outros países. Os conhecimentos adquiridos nesses intercâmbios têm impulsionado diversas linhas de pesquisa do Instituto.

Geraldo Balieiro Neto, do Núcleo Regional de Pesquisa de Ribeirão Preto, realizou o pós-doutorado no Departamento de Ciência Animal da Universidade da Flórida, em Gainesville/EUA, passando por treinamento técnico-científico operacional em um sistema de fermentação em duplo fluxo contínuo de última geração. Segundo Baliero, os novos conhecimentos adquiridos possibilitaram associar a técnica de avaliação de metano entérico in vivo com a fermentação ruminal in vitro, resultando no desenvolvimento de novo método para avaliação de metano. “Com menos de 12 meses após o término do estágio no exterior, desenvolvemos uma patente, e encontra-se implantado no BIOTECBOV, Laboratório do NRP de Ribeirão Preto, sistema inovador para avaliação da emissão de metano entérico em sistema de cultivo em fluxo contínuo. O sistema reduz custos, uso de animais, tempo e variação experimental na avaliação de ingredientes, aditivos e novas moléculas na fermentação ruminal, permitindo ‘proof of concept’ e uso de tratamentos de alto risco para os animais”, revela. Ainda de acordo com o pesquisador, o método implantado, por ser mais acessível, representa importante contribuição para o atendimento à enorme demanda de empresas que desejam desenvolver estratégias e testar novas opções, avaliar e validar seus produtos potencialmente mitigadores da emissão de metano entérico.

Flávia Fernanda Simili, também do NRP de Ribeirão Preto, realizou durante um ano, o pós-doutorado com bolsa de pesquisa no exterior da Fapesp, no Centro de Pesquisa e Educação do Norte da Flórida (NFREC), da Universidade da Flórida, em Marianna. Durante o período participou das atividades do projeto “Manejo de pastejo de culturas de cobertura em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária”, que vem sendo conduzido desde 2017 sob a coordenação do renomado prof. Jose Carlos Batista Dubeux Jr.

Flávia relata que o intercâmbio contribuiu para o aprendizado de novas metodologias de estudo, como: avaliação de lixiviação de nitrato utilizando lisímetros; ciclagem de nutrientes, utilizando marcadores de isótopos estáveis; atividade de microrganismo utilizando o método de incubação de solo; infiltração de àgua utilizando infiltrômetro automático; crescimento e densidade de raiz com uso de “armadilhas”; entre outras. “Esse aprendizado será aplicado em futuras pesquisas para o Estado de São Paulo”, reforça a pesquisadora do IZ. “Participei de vários experimentos que estavam em andamento, eventos regionais e internacionais, publiquei artigos técnicos e estou me dedicando na escrita de artigos científicos referentes aos resultados gerados nos projetos que participei”, agrega Flávia.

A especialista relata que o intercâmbio possibilitou também a vivência em outro ambiente de trabalho, com alunos e pesquisadores de diferentes locais do mundo, ampliando o conhecimento de outras culturas. “Fiz grandes amigos, parceiros de pesquisa e conheci um pouco da cultura americana, vivenciado todas as estações do ano e todas as datas importantes que eles celebram”, comenta.

Já Cristina Maria Pacheco Barbosa, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Pastagens e Alimentação Animal, está atualmente em Treinamento em Pesquisa na Universidade da Sydney, no Centro de Carbono, Água e Alimento localizado em Camden, Austrália. Cristina ressalta que a Universidade de Sydney é uma instituição de pesquisa agrícola de nível mundial, desempenhando um papel fundamental para tornar o setor agrícola e alimentar australiano um setor internacionalmente competitivo, altamente produtivo, lucrativo, resiliente, transparente e líder mundial em sua ciência e prática. “Meu interesse de pesquisa nesse treinamento se estende desde a produção e utilização de forragens e alimentação de ruminantes até a aplicação de robótica e tecnologia/automação na produção leiteira a pasto, que é a área específica da equipe envolvida no treinamento”, explica.

 

Por Alexandra Cordeiro

alexandra.cordeiro@sp.gov.br

Comunicação IZ

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