Tecnologia, inovação, defesa, orientação técnica e serviços, transformando a vida do produtor paulista
O Governo de SP, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e da Secretaria de Turismo e Viagens, expõe suas iniciativas em pesquisa científica, extensão rural e durante a Agrishow 2024, maior feira do agronegócio do País, que ocorre de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP). O principal objetivo da pasta e do governo de SP é mostrar os investimentos que estão sendo feitos em benefício do agronegócio paulista na maior feira do segmento na América Latina.
Na Feira, as instituições da Secretaria têm como foco o fomento à difusão de conhecimento e de novas tecnologias e a disponibilização de produtos e serviços aos diferentes públicos.
No estande da Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (Apta), que coordena sete instituições de pesquisa científica, serão apresentadas inovações para transformar a vida do produtor paulista.
INSTITUTO BIOLÓGICO (IB-Apta)
Produção Imunobiológicos
O Instituto Biológico produziu, apenas em 2023, 7.6 milhões de doses de imunobiológicos para diagnóstico de brucelose e tuberculose animal, um aumento de 63% em relação a 2022.
Natureza controlando natureza
O controle biológico consiste no uso de inimigos naturais para diminuir a população de uma praga. Resumidamente, pode ser definido como natureza controlando natureza. Os agentes de controle biológico agem em um alvo específico, não deixam resíduos nos alimentos, são seguros para o trabalhador rural, protegem a biodiversidade e preservam os polinizadores. O Instituto Biológico (IB-APTA) criou o Programa de Inovação e Transferência de Tecnologia em Controle Biológico (Probio), que reúne as tecnologias e serviços prestados no Instituto, principalmente para as culturas da cana-de-açúcar, soja, banana, seringueira, flores, morango, feijão e hortaliças. O IB é referência mundial em controle biológico e tem forte atuação junto ao setor produtivo, tendo orientado a criação e manutenção das biofábricas, que desenvolvem esses produtos biológicos para serem aplicados nas lavouras. Ao todo, mais de 160 biofábricas de todo o Brasil recebe orientação dos pesquisadores do IB. O Instituto já assinou dezenas de contratos para transferência de tecnologia a empresas, localizadas em todo o Brasil.
Agro brasileiro economiza R$ 410 milhões anuais com o uso de bioinsumos
As tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Biológico são utilizadas por 100% das 160 empresas nacionais produtoras de insumos biológicos. As cepas selecionadas pelo IB são utilizadas em dois milhões de hectares de cana-de-açúcar no Brasil, quatro milhões de hectares de soja, três mil hectares de plantas ornamentais e morango e mil hectares de banana. O uso desses insumos pode resultar em economia de R$ 150 por hectare para controle da cigarrinha-da-raiz, R$ 120 no controle do Sphenophorus levis e R$ 50 para o controle da mosca-branca. A partir desses dados de economia e de área em que os produtos são utilizados, os pesquisadores chegaram a esse impacto anual de R$ 410 milhões. Isso sem levar em conta os impactos ambientais e sociais do uso dessas tecnologias sustentáveis.
Joaninhas, além de bonitinhas, são grandes aliadas dos agricultores
As joaninhas são insetos populares devido à graciosa coloração, sendo identificadas como símbolos de sorte e bem-aventurança. São reconhecidas mundialmente pelo benefício que proporcionam à agricultura ao se alimentarem de pragas como pulgões, cochonilhas e ácaros, entre outros, controlando a população desses organismos em agroecossistemas. Devido ao hábito alimentar, são denominadas predadores e caracterizadas como agentes de controle biológico de pragas agrícolas. Algumas espécies são de ocorrência comum em jardins, hortas e pomares. As pesquisas conduzidas no Instituto Biológico em Ribeirão Preto englobam sistema de criação de joaninhas em laboratório com o intuito de gerar informações sobre desenvolvimento, capacidade de predação e preferência por espécies de presas, principalmente pulgões. Em campo são realizados levantamentos populacionais de joaninhas em cultivos agrícolas para conhecimento da abundância e diversidade de espécies. Esses estudos dão suporte para o entendimento do potencial das joaninhas como insetos predadores e são importantes para a implantação de programas de controle biológico de pragas com o emprego de joaninhas em cultivos de hortaliças e frutíferas.
Link: http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/page/laboratorio-de-parasitologia-vegetal-de-ribeirao-preto
O IB é referência quando o assunto é análise de contaminantes em Alimentos e Ambiente
A unidade laboratorial de referências em contaminante do IB conta com os Laboratórios de Ecologia de Agroquímica que é o Laboratório de Resíduos de Pesticidas do IB é um dos principais no País em sua área de atuação. Acreditado pela norma internacional ISO 17025, relacionada à qualidade e emitida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o laboratório realiza testes que identificam resíduos de pesticidas. Atualmente tem a capacidade de determinar mais de 285 diferentes compostas que podem estar presentes nos alimentos. O parque de equipamentos da unidade conta hoje com equipamentos de ponta como cromatógrafos de ultra alta performance acoplados a espectrômetros de massas do tipo triplo quadrupolo. Além dos alimentos a unidade realiza análise de água, solo, sedimentos e abelhas verificando a possível morte dessas, causadas pelos agrotóxicos.
Link:http://www.biologico.sp.gov.br/page/exames-residuos-de-pesticidas
Laboratório de Parasitologia Animal
Controle de parasitas animais nas fases de vida livre com benefícios para a produção animal e saúde pública. Controle biológico do carrapato Amblyomma sculptum, vetor da febre maculosa brasileira, através da aplicação de fungos entomopatogênicos no ambiente (parques públicos, condomínios, hotéis fazenda), principalmente onde há populações de capivaras,
Controle biológico do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus (carrapato-do-boi), com aplicações na pastagem de fungos e nematoides entomopatogênicos. Para o controle desta espécie também estão sendo testados bactérias e inseticidas botânicos.
Controle do carrapato Dermacentor nitens (carrapato-da-orelha-do-cavalo), vetor da piroplasmose equina, com aplicações na pastagem de fungos entomopatogênicos.
Controle biológico da helmintose ovina através da soltura de ácaros predadores da família Macroquelida e nas pastagens.
Para não dizer que não falei flores
O Laboratório de Acarologia do Instituto Biológico realiza pesquisas sobre taxonomia (identificação, classificação), biologia, ecologia e manejo de ácaros de importância para a agricultura. Uma das linhas principais de pesquisa é sobre controle biológico de pragas com uso de ácaros e insetos predadores. No caso de ácaros predadores, as pesquisas envolvem prospecção de novas espécies com potencial de uso como agentes de controle biológico de pragas, aprimoramento de metodologias de criação (em larga escala) em laboratório e estratégias de liberação em campo, para o controle de pragas. Algumas espécies de ácaros predadores em estudo (ex.: Amblydromalus limonicus, Typhlodromus transvaalensis, Neoseiulus spp.) mostram-se efetivas para o controle de insetos fitófagos, como moscas-brancas e tripes, que causam grandes prejuízos para a agricultura, devido à dificuldade para o seu controle com uso de inseticidas químicos. Para hortaliças e plantas ornamentais, o uso de ácaros predadores de diferentes espécies pode contribuir para o estabelecimento de uma agricultura mais sustentável, com menor necessidade de uso de acaricidas e inseticidas químicos para o controle das pragas agrícolas.
Controle microbiológico em alimentos
Além de atuar no monitoramento da presença de pesticidas em alimentos e ambiente, o IB, por meio do Centro de Sanidade Avícola de Descalvado, também atua na área de alimentação, realizando os ensaios para monitoria de qualidade sanitária de matérias-primas e produtos acabados de estabelecimentos de alimentação animal e de alimentos de origem animal, com garantia da qualidade segundo norma NBR ISO 17025:2017.
Link:http://www.biologico.sp.gov.br/page/quem-somos/unidades-de-pesquisa/unidade-de-pesquisa-e-desenvolvimento-de-bastos
Sanidade das Abelhas
As pesquisas do IB ajudam a ampliar o conhecimento sobre as abelhas no mundo
As abelhas são um dos mais importantes polinizadores. No Brasil, a polinização é fundamental para o cultivo de frutas, café e outros grãos. Apesar desse importante serviço, as abelhas estão ameaçadas em todo o mundo. Desde meados de 2006, os pesquisadores alertam para o declínio das abelhas e o impacto do sumiço desses polinizadores para todo o ecossistema, afetando inclusive a economia de países que, como o Brasil, têm a agricultura como um de seus grandes pilares de sustentação econômica. Cientistas de todo o globo buscam explicar os motivos desse sumiço. O Instituto Biológico tem contribuído para o avanço do conhecimento nessa área, por meio de estudos conduzidos com participação de diversas instituições científicas do Brasil e do exterior. Os trabalhos são desenvolvidos no Laboratório Especializado em Sanidade Apícola (LASA) do IB localizado em Pindamonhangaba, interior paulista. Este é o único do país na área e realiza diagnóstico de vírus, fungos, bactérias e parasitas que acometem as abelhas Apis mellifera africanizadas.
Link:https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=6850689971639421&id=195200927188392
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Animal
https://www.dropbox.com/scl/fi/bpi47p5igp2r3mmnli9ax/Video-SA-Agrishow.mp4?rlkey=w7k0ol310vlk0m5voov3gt7b1&dl=0
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS – ITAL
25 anos do Curso de Industrialização de Palmito em Conserva
Os 25 anos do Curso de Industrialização de Palmito em Conserva oferecido pelo Ital serão tema da exposição do Instituto, que inclui muda, hastes, produtos, diferentes tipos de embalagens e segurança microbiológica. No dia 1º, durante evento das Câmaras Setoriais também haverá vídeo especial com lançamento de selo comemorativo e homenagem ao Centro de Tecnologia de Frutas e Hortaliças (Fruthotec) do Instituto, que foi responsável por elaborar o padrão internacional de palmito em conserva para o Codex Alimentarius e limites de segurança para a legislação brasileira, o que motivou a oferta contínua de assistência técnica para a indústria, incluindo projetos para implantação de linhas de processamento e análises do produto final, como também de capacitação teórica e prática em planta-piloto exigida para garantir o nível desejado de qualidade e segurança, em termos de saúde pública.
Saiba mais:http://www.ital.sp.gov.br/50anos/files/assets/basic-html/index.html#119
Equipe do Fruthotec em etapa de processamento de palmito na planta-piloto (crédito: Antonio Carriero/Ital)
Tendências em alimentos e redução de perdas por meio da embalagem
Além da homenagem ao Fruthotec, o evento das Câmaras Setoriais, marcado para o dia 1º, contará com palestras sobre inovação aberta e futuro da alimentação e adequação de embalagens para redução de perdas de alimentos in natura, ministradas respectivamente pelas pesquisadoras Gisele Anne Camargo, pela diretora de Programação de Pesquisa e vice-diretora do Ital, e Ana Paula Reis Noletto, vice-diretora do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea).
Gisele Anne Camargo (crédito: Antonio Carriero/Ital) Ana Paula Reis Nolêtto (crédito: Ital)
PESCA - IP
O Instituto de Pesca (IP) é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica que desenvolve projetos nas áreas de Pesca, Aquicultura e Recursos Hídricos, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Nesta edição da Agrishow 2024, o IP apresentará três dentre seus mais de 50 projetos, os quais têm contribuído de forma extremamente significativa para a cadeia do pescado e o agronegócio do Estado de São Paulo.
Mais informações sobre o IP: https://www.pesca.sp.gov.br/
1 – Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Sanidade na Piscicultura -
O Instituto de Pesca, em 2021, foi um dentre os quinze órgãos contemplados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP (Fapesp), por meio de edital destinado à criação de Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs). O CCD-SP tem como instituição Sede o Instituto de Pesca, e como parceiros a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA-USP), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto Biológico (IB-Apta) e a empresa Loccus. Ele almeja aproveitar as expertises de cada colaborador e parceiro, visando à melhoria da sanidade na piscicultura, para obtenção de uma produção de tilápia com qualidade, tanto para o produto, quanto para o consumidor.
Informações do Projeto: https://www.pesca.sp.gov.br/ccd-sanidade-na-aquicultura
Matéria 1: https://www.pesca.sp.gov.br/blog/sala-de-imprensa-18/institutos-de-pesquisa-da-apta-irao-compor-centros-de-ciencia-para-o-desenvolvimento-em-parceria-com-a-iniciativa-privada-8902
Matéria 2: https://www.pesca.sp.gov.br/blog/sala-de-imprensa-18/instituto-de-pesca-contribui-para-o-fortalecimento-da-tilapicultura-paulista-8970
Matéria 3: https://www.pesca.sp.gov.br/blog/sala-de-imprensa-18/ccd-de-sanidade-em-piscicultura-apresenta-acoes-e-resultados-de-pesquisas-9095
2 – Programa Integração Piscicultura-Agricultura-Pecuária
O Programa IPAP (Integração Piscicultura-Agricultura-Pecuária) reúne quatro Institutos de Pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo: Instituto Biológico, Instituto de Pesca, Instituto de Zootecnica e Instituto Agronômico de Campinas, que visa criar soluções de ciclagem de nutrientes em sistemas integrados de produção de alimentos, de acordo com os conceitos da economia circular.
Informações do Programa: https://www.pesca.sp.gov.br/programa-ipap?#scrollTop=0
3 - Centro de Engenharia de Plasticultura
Centro multidisciplinar que reúne especialistas de diversas áreas, como silvicultura, produção de alimentos orgânicos, cultivo protegido de vegetais e frutas, aquicultura, reciclagem, economia circular, logística reversa e design. Seu objetivo é desenvolver, modificar e validar soluções disruptivas de plasticultura para melhorar o desempenho dos produtos e adaptar soluções plásticas existentes para diferentes culturas, abordando problemas específicos.
O projeto está sendo conduzido por cientistas ligados ao Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp, em parceria com diversas universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo, como Unicamp, Universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal de São Carlos (UFSCar), Instituto Agronômico (IAC), de Pesca (IP), Florestal, de Citros, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Centro de Tecnologia e Treinamento (EACEA) de Cunha.
Informações do Projeto: https://sites.google.com/unicamp.br/site-cep-2023/home
Matéria:https://www.pesca.sp.gov.br/blog/sala-de-imprensa-18/instituto-de-pesca-recebe-visita-da-coordenacao-de-projeto-fapesp-braskem-e-de-diretoria-da-braskem-9125
INSTITUTO ECONOMIA AGRÍCOLA - IEA
1 - Rotas Rurais
Com inovação e tecnologia, o Programa Rotas Rurais leva segurança e saúde para o cidadão da zona rural, além de aumentar a competitividade do agronegócio, através da gestão de território e planejamento estratégico.
Saiba mais - https://arcgisrurais.agricultura.sp.gov.br/portal/apps/sites/#/iea-rotas-rurais
2 – Preço Referência de Importação da Borracha Natural
O Preço Referência de Importação da Borracha Natural pode ser usado como parâmetro para as negociações de compra e venda de borracha no mercado brasileiro. Ele é divulgado mensalmente e deve ser utilizado no mês seguinte aos valores de cálculo, ou seja, os valores do mês de abril são a base para as negociações neste mês de maio.
Saiba mais - http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/termoborracha.php
3 – Cálculo IEA de Custo de Produção
O Cálculo IEA de Custo de Produção é uma ferramenta com a qual o produtor rural pode obter o custo de produção de sua atividade agrícola vegetal para a melhor gestão da propriedade. A metodologia pioneira vem sendo aprimorada e difundida pelo instituto desde a década de 1970. Você pode acessar o sistema pelo website e também baixar o aplicativo Cálculo IEA de Custo de Produção, que está disponível gratuitamente nas versões Android e iOS, em suas respectivas lojas virtuais.
Saiba mais - http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/custoproducao.php
4 – Valor da Produção Agropecuária
Nosso agro se caracteriza pela diversificação, com inúmeros produtos de origem animal e vegetal.
E isso o torna um dos principais eixos econômicos do nosso estado, o que pode ser representado pelo valor da produção agropecuária paulista (VPA), cujo total calculado preliminarmente em 2023, já corrigido pela inflação, foi de R$159,10 bilhões.
Este estudo do IEA usa levantamentos realizados em parceria com a CATI, relacionando a produção agropecuária ao preço recebido pelos produtores. Assim, pode-se mensurar economicamente não apenas o valor total gerado pela agropecuária do estado, como também sua distribuição por região paulista.
Saiba mais - http://ciagri.iea.sp.gov.br/bancodedados/valorproducao
5 – Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro
Estudo feito mensalmente por pesquisadores científicos do IEA, no qual analisam não só o movimento de exportação e de importação no nível nacional, como principalmente os resultados obtidos pelo estado de São Paulo.
Essas informações são apresentadas em volume financeiro (em US$ billhão), assim como em quantidade (mil toneladas) relacionada a 25 grupos de produtos agropecuários exportados pelo Brasil e por nosso estado. Também são apresentados os principais destinos das exportações.
E em 2023, o agro paulista novamente mostrou sua força, já que esse setor registrou superávit de US$ 23,34 bilhões (valor 11,8% superior na comparação com 2022). As exportações dos agronegócios também bateram recorde, obtendo US$ 28,39 bilhões (um aumento de 9,3% em relação a 2022).
Saiba mais - http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/TerTexto.php?codTexto=16188
6 – Calculadora do Valor Venal da Terra Rural
É o primeiro aplicativo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento para auxiliar o produtor rural no momento de seu inventário, no cálculo para o pagamento do ITMCD, fornecendo ainda parâmetros de preço para negociação de terra. A Calculadora do Valor Venal da Terra Rural está disponível no site do IEA, e também na versão Android em sua loja virtual.
Saiba mais - http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/precosdeterraagricolas.php
8 – Cursos de Extensão IEA
Georreferenciamento para gestão da produção agrícola
O Instituto de Economia Agrícola apresenta um treinamento completo em QGIS, a ferramenta de código aberto líder em geoprocessamento. Aprenda a otimizar a administração de propriedades rurais, aplicar técnicas avançadas de sensoriamento remoto e integrar bancos de dados espaciais para análises precisas.
https://hub.fundepag.br/evento/georeferenciamento-na-gestao-do-negocio-agricola
Fundamentos de Estatística Agropecuária
Do ponto de vista estatístico, não há diferenças significativas em analisar variáveis de qualquer segmento. No entanto, o foco em uma determinada área com exemplos e discussões direcionadas auxiliam na compreensão dos profissionais. Com o objetivo de apresentar e estudar a estatística voltada para a análise de variáveis agropecuárias, este curso tem o objetivo de fornecer, a profissionais da área e interessados em ingressar nesse segmento, um conteúdo com conceitos gerais e aplicações práticas para compreensão da aplicabilidade correta da estatística em análises de estudos agropecuários.
https://hub.fundepag.br/evento/fundamentos-de-estatistica-agropecuaria
Custo de Produção no Negócio Agrícola
O curso busca capacitar o participante no cálculo e na análise do custo de produção nos negócios agrícolas, tomando como referência a metodologia desenvolvida pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). Para tanto, ele foi estruturado em dois módulos que contemplam a base teórica e metodológica, acompanhada de atividades aplicadas e exercícios.
https://hub.fundepag.br/evento/custo-de-producao-no-negocio-agricola
9 – Projeto SemeAr
O Semear Digital objetiva levar conectividade e soluções digitais a pequenos e médios produtores rurais, além de oferecer capacitação aos agricultores para superar inúmeros desafios da atividade agropecuária. O projeto é liderado pela Embrapa, com participação de diversos parceiros e financiado pela Fapesp.
Saiba mais em: www.embrapa.br/agricultura-digital
APTA REGIONAL
Bananeira sustentável e resistente com híbridos de alta qualidade
Cultivar VTP Hayashi possui frutos longos e pencas uniforme, além de fácil embalamento na caixa
No Vale do Ribeira, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Apta Regional de Pariquera-Açú, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegóvios (Apta) está com estudo sobre o uso de composto orgânico no cultivo de bananeiras e a seleção de novas cultivares com resistência a Fusariose de bananeira.
Segundo o pesquisador Edson Nomura, o projeto avalia os efeitos de doses de composto orgânico no cultivo de bananeiras, visando à saúde do solo com o equilíbrio do uso de fertilizantes químicos e orgânicos. “É uma avaliação inédita das atividades enzimáticas dos microrganismos e da atuação no solo com o uso do composto.”
O diferencial deste estudo é aliar os benefícios do uso de fertilizantes químicos e orgânicos para o cultivo sustentável de bananeiras. “Este estudo pode influenciar no aumento e estabilidade da produção, visto que está se trabalhando com a saúde do solo, mantendo em equilíbrio”, afirma Nomura.
O produtor tem uma enorme vantagem com o uso de compostos orgânicos, garantindo uma produtividade mais estável e duradoura e diminuindo a dependência de insumos externos como fertilizantes minerais e irrigação. O uso constante do composto orgânico pode reduzir o uso de fertilizantes químicos.
Já para a pesquisa de seleção de novas cultivares com resistência a Fusariose de bananeira está em avaliação o desenvolvimento, a produção e a pós-colheita de bananeiras somaclonais do subgrupo Cavendish [conhecida como banana nanica ou banana d'água no Brasil], nas condições edafoclimáticas da região do Vale do Ribeira.
“O estudo pode influenciar no aumento da produção, com menor número de perdas de plantas atacadas com a doença, diminuindo o custo de produção, além de menor uso de agroquímicos”, explica Eduardo Fuzitani.
Para incentivar e desenvolver ainda mais o setor, Fuzitani reforça que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) contribui fortemente com diversas ações que englobam desde estudos de melhoramento genético na produção até medidas fitossanitárias.
Pesquisas desenvolvidas pela APTA mostram que é possível elevar a produtividade dos bananais ao utilizar técnicas corretas de manejo da cultura. Segundo Erval Rafael Damatto Junior, pesquisador e diretor da APTA Regional de Pariquera-Açu, a média de produtividade nacional é de 14 toneladas por hectare. “No Vale do Ribeira, a média é maior, de 22 toneladas por hectare. Porém, a partir das nossas pesquisas, verificamos que é possível mais que dobrar essa produtividade com o uso de técnicas corretas de manejo do solo e nutrição de plantas. Tivemos experimentos que alcançaram até 65 toneladas por hectare”, conta.
Erval diz que atualmente a unidade da APTA Regional de Pariquera-Açú é referência estadual e nacional no desenvolvimento de tecnologias com a cadeia produtiva da bananicultura. “Além da manutenção da coleção de bananeiras [banco de germoplasma], com mais de 150 materiais cultivados no país. Inúmeras parcerias foram firmadas nos últimos anos para o desenvolvimento de novas tecnologias.”
As pesquisas científicas, nos últimos quatro anos, receberam o apoio da iniciativa privada, com o total de 13 contratos de desenvolvimento tecnológico. Os experimentos são conduzidos nas áreas da Unidade com a parceria das empresas Fertivale, Adubasul, ICl do Brasil, Yara do Brasil, Valagro, Sanovita, Vitroplan, Metalcore, Caltec, Angloamericana e Tera Nutrição Vegetal, totalizando um total de cerca de R$ 500 mil em investimentos.
Além disso, a unidade atende aos alunos de graduação e pós-graduação, oferecendo cursos e estágios com bolsas de iniciação científica, principalmente da Fundação Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No ano de 2022 iniciou-se parceria com a pós-graduação da UNESP de Botucatu, oferecendo a disciplina de Bananicultura.
A Apta Regional de Pariquera-Açú foi fundada em 01 de agosto de 1955 como fazenda experimental originalmente do Instituto Agronômico. Em seu histórico de atuação, ao longo dos mais de 60 anos na região, a Unidade já disponibilizou diversas tecnologias à comunidade em bananicultura e palmeiras produtoras de palmito.
Cultivar VTP Hayashi
A origem da VPT Hayashi foi da geração de uma planta mutante em área comercial de produção de banana no município de Sete Barras/SP da cultivar Prata Catarina, mudas estas adquiridas de um laboratório de produção de mudas clonadas.
As diferenças da VTP Hayashi em relação a Prata-Anã e Catarina, principais cultivares plantadas no Brasil são: maior altura do pseudocaule, formato do cacho quase cilíndrico, forte curvatura do pedúnculo, maior distância entre pencas (menor compacidade), maior massa fresca de frutos comercializáveis, maior produtividade, comprimento, diâmetro e massa da fruta. Em relação ao nível de tolerância as pragas e doenças a nova cultivar é semelhante a Prata-Anã e Catarina, sendo suscetível à Sigatoka-amarela e negra, a Fusariose de bananeira, a broca do rizoma e aos nematoides.
As pesquisas com as novas cultivares de bananeiras são importantes para o produtor oferecer um produto de qualidade e bem aceitas pelo mercado consumidor. A VTP Hayashi atende estes requisitos, visto que apresentam frutos longos e pencas uniformes, facilitando o embalamento na caixa.
APTA Regional
A APTA Regional, Instituição de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo – ICTESP – é uma das sete instituições de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA). São 18 Unidades Regionais de Pesquisa e Desenvolvimento no estado de São Paulo, nas áreas de agronomia, zootecnia, pesca continental, sanidade vegetal, sanidade animal, agregação de valor em produtos de origem animal e vegetal, sistemas integrados de produção e segurança alimentar. Considerada o maior hub descentralizado de pesquisa do agronegócio, com soluções tecnológicas aplicadas na agricultura e na pecuária paulista, focadas nas peculiaridades locais e regionais, atendendo as necessidades das cadeias produtivas do agro.
INSTITUTO AGRONÔMICO - IAC
IAC apresenta tecnologias para agricultura e para segurança e saúde dos trabalhadores
O Instituto Agronômico (IAC-Apta), de Campinas, traz vários resultados de suas pesquisas para a Agrishow 2024, de 29 de abril a 2 maio, em Ribeirão Preto, interior paulista. O público poderá conhecer tecnologias IAC em cana-de-açúcar, amendoim, milho, mandioca, feijão, café e batata-doce, além de tecnologias na área de segurança da pulverização, como o novo estudo sobre o uso de drone na pulverização, o Aplique Bem, o Adjuvantes da Pulverização e o QUEPIA, que beneficiam a segurança e a saúde dos trabalhadores, o ambiente e a economia agrícola com tecnologias IAC que proporcionam manejos mais eficientes e seguros.
O IAC estará no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, junto aos outros institutos da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).
A nova pesquisa sobre o uso de drones na pulverização, em parceria com a Coopercitros, visa identificar aspectos básicos para utilização desse recurso e desenvolver parâmetros que permitam ao agricultor avaliar adequadamente a qualidade da aplicação. Segundo o pesquisador responsável, Hamilton Humberto Ramos, o estudo irá envolver parâmetros como faixa de aplicação, altura e velocidade de voo, cobertura e deposição da calda em diferentes culturas com diversas condições de utilização. Será um trabalho de média a longa duração. “Destacamos que o estudo não será sobre o drone, mas o desenvolvimento de ferramentas que permitam ao agricultor avaliar a qualidade da aplicação com drones”, comenta Ramos.
Na área de Grãos e Fibras, o IAC irá expor as seguintes cultivares de feijão: IAC 1850, IAC 2358 Unamax, IAC Veloz, IAC 2051, IAC 1849 Polaco, IAC 2156.
O feijão preto IAC 2358 Unamax – lançado em 2023 - tem qualidade do grão desejada pela indústria, produtividade e resistência esperadas pelo produtor, além de caldo que conquista os apreciadores da maior fonte de proteína vegetal na mesa do brasileiro. Essa nova cultivar é produtiva, com potencial de até 100 sacas por hectare.
“Nesta nova cultivar, o IAC buscou desenvolver um material amplamente resistente para as principais raças de antracnose, principalmente para a região Sul do País, como Paraná e Santa Catarina, onde ocorre uma ampla diversidade de raças fisiológicas desse patógeno”, comenta Alisson Chiorato.
Por ter um forte sistema radicular, a IAC 2358 Unamax apresenta tolerância para as principais doenças causadas por fungos de solo. “O Fusarium oxysporum e o Fusarium solani ocorrem muito onde há pivôs antigos, que há anos cultivam feijoeiro, bem como em áreas com alta compactação de solo”, comenta o cientista do IAC, Sérgio Carbonell.
O IAC produz sementes genéticas para atender produtores licenciados de sementes, que totalizam 29 empresas atualmente.
Os feijões especiais Feijão Red Bamboo IAC VU 212, Feijão Mungo Verde IAC VR211 e Feijão Mungo Preto IAC VM211 estarão expostos. “Essas cultivares são direcionadas ao mercado externo com o intuito de oferecer novas possibilidades aos agricultores”, comenta o pesquisador do IAC, Alisson Chiorato.
Dentre os materiais presentes em 80% dos campos de amendoim paulistas, estarão expostos as cultivares de amendoim IAC 505IAC OL3, IAC OL 5, IAC OL6, Linhagem 17,5, Linhagem 1720, IAC 503 e.
Sobre os amendoins IAC, ressalta-se o maior teor alto oleico, característica que aumenta o tempo de prateleira do produto sem rancificar. Esses materiais se destacam também pela alta produtividade e estabilidade produtiva.
O público também poderá conhecer o sorgo IAC Santa Elisa, Sorgo Vassoura 10V50, Crotalaria spectabilis IAC 201CS, Crotalaria ochroleuca IAC 201CO e o milho IAC Airan.
Programa Cana IAC apresenta pacote tecnológico na Agrishow
O público interessado em tecnologias para o setor sucronergético poderão ver e se informar sobre variedades de cana-de-açúcar, além das tecnologias do Sistema de Mudas Pré-Brotadas, Gema Brotada e Tecnologia Invicta.
As variedades que estarão expostas são: IACCTC07-7207, IACCTC05-5579, IACCTC06-5732, IACCTC08-9052, IACSP02-1064, IACSP04-6007,
IACSP93-3046, IACSP97-4039 e IACSP95-5094.
Uso racional da água
Outra tecnologia que poderá ser visitada pelo público é a irrigação por gotejamento nas plantas de cana-de-açúcar com instalação de sensores, com demonstração da eficiência no uso da água na agricultura irrigada.
Na área de café, as principais cultivares IAC estão plantadas no plot do IAC, com demonstração de alta produtividade, boa qualidade de bebida e resistência a pragas e doenças. São elas: IAC Catuaí SH3, Obatã Amarelo, IAC Clara Obatã Vermelho, Catuaí Amarelo IAC62 e Catuaí Vermelho IAC 99.
Mandioca e batata-doce tão presentes na mesa do brasileiro, estarão na Feira
Os visitantes da Agrishow poderão se informar ainda sobre resultados de pesquisas do IAC na área de horticultura.
Será possível ver as cultivares de mandioca de mesa IAC 576-70, IAC 601 Vitaminada e IAC 28 Bruta; e as mandiocas de indústria, IAC 90 e IAC 118-95.
Também estarão expostas a batata-doce para consumo IAC Santa Elisa, a IAC 134-AL01, IAC Ametista, IAC Clara, IAC Prudentina, IAC Lavínia, além de batata-doce ornamental: IAC Mônica, IAC Katherine, IAC Claudia, IAC Yoka e IAC Mara.
INSTITUTO ZOOTECNIA - IZ
Centro de Pecuária Sustentável: foco na mitigação dos gases do efeito estufa
O Laboratório do IZ irá gerar dados especificamente dentro das condições tropicais dos sistemas de produção animal
Fazenda-modelo para intensificar a produção de ruminantes e reduzir emissão de gases do efeito estufa na agropecuária, com rotação em uma mesma área entre atividades agrícolas e pecuária, utilizando o sistema produtivo que promove a integração lavoura com a pecuária (ILP).
A Unidade, por meio de parcerias com a iniciativa privada, funciona como uma espécie de laboratório para pesquisadores brasileiros descobrirem como tornar a pecuária mais sustentável. O Laboratório de Fermentação Ruminal e Nutrição de Bovinos de Corte presente neste Núcleo de pesquisa tem o foco da mitigação dos gases do efeito estufa por meio da produção sustentável de carne.
Leia mais:https://iz.agricultura.sp.gov.br/noticia.php?id=1684
Laboratório móvel do IZ
O Laboratório Móvel do IZ - levar conhecimento, técnicas e serviços dos laboratórios do IZ em exposições, por meio do Laboratório de Genética e Biotecnologia.
O Laboratório de Genética e Biotecnologia utiliza as técnicas de Biologia Molecular, que possibilitam identificar adulterações como detectar e quantificar a presença de leite A1 em leite e produtos lácteos A2, assim como, a detecção de leite bovino em produtos lácteos de bubalinos, caprinos e ovinos.
Leia mais: https://iz.agricultura.sp.gov.br/noticia.php?id=1685
Teste de Eficiência Alimentar de Bovinos e Ovinos
Seleção animal por variáveis relacionadas à Eficiência Alimentar, ou seja, a quantidade de alimento que o animal consome e transforma em carne, leite ou outro produto de origem animal.
No IZ os testes de eficiência são realizados com cochos eletrônicos da Intergado que possuem comedouros e bebedouros automáticos para medição de consumo de alimento e água, número de visitas aos equipamentos e peso do animal.
Leia mais: https://iz.agricultura.sp.gov.br/noticia.php?id=1687
Ações do IZ – transferência e difusão de tecnologias
Com a missão de desenvolver e transferir tecnologia e insumos para a sustentabilidade dos sistemas de produção animal, o Instituto de Zootecnia (IZ-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destaca-se pela geração de uma série de benefícios ao meio científico, técnico e aos pecuaristas, com pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, e serviços à disposição do agronegócio paulista. Com utilização das técnicas de manejo estudadas pelo IZ é possível minimizar os impactos ao meio ambiente e aumentar a eficiência do sistema.
Principais ações:
Fazenda Pecuária Sustentável
Manejo nutricional como suplementação alimentar e aditivos (com finalidade de mitigação de gases de efeito estufa) e eficiência alimentar (CAR)
Aplicação dos conceitos de bem-estar e confinamento estratégico
Eficiência reprodutiva e melhoramento genético animal e vegetal,
Desenvolvimento e preservação de gramíneas e leguminosas e uso de sistemas integrados de produção agropecuária.
Desenvolvimento de tecnologia para detecção de fraude em leite A2A2 e leite de búfala e pequenos ruminantes
Controle estratégico de ecto e endoparasitas, avaliação e desenvolvimento de novos produtos para pecuária leiteira, manejo de ordenha e qualidade do leite
Sistema de tratamento e aproveitamento de resíduos agropecuários com produção de bioinsumos, energia e água de reuso.
Xenotransplante – Órgãos de Suínos para humanos
Leia mais: https://iz.agricultura.sp.gov.br/noticia.php?id=1686
AptaHub: São Paulo ganha rede de ambientes de inovação do agro
A iniciativa promove a conexão dos empreendedores com atores do ecossistema de CT&I do agronegócio e Institutos de Pesquisa vinculados à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).
A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, agora conta com uma rede de ambientes e inovação com foco no agro: o AptaHub. Ao todo, serão setes espaços colaborativos nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo e Santos. A iniciativa já conta com 36 startups.
O Aptahub conecta institutos, pesquisadores, empreendedores, investidores, startups, empresas e produtores rurais de São Paulo e desenvolve soluções, a fim de apoiar e acelerar a inovação na agricultura tropical e agroalimentar em São Paulo e no Brasil e o cumprimento da agenda climática.
A meta é impulsionar o agro de São Paulo, tornando-o mais competitivo, sustentável e inovador. Para o coordenador da Apta, Carlos Nabil, a rede de ambientes abre a possibilidade de levar o conhecimento e as inovações desenvolvidas pelos pesquisadores da Apta de forma mais consistente para a sociedade.
“A abertura do AptaHub traduz nossa dedicação e nosso compromisso com o agronegócio tropical, o setor que mais cresce no Brasil. Nosso objetivo é aumentar a competitividade deste segmento por meio de soluções inovadoras e tecnológicas, gerando benefícios para toda a sociedade e promovendo impacto positivo no meio ambiente”, destaca Nabil.
Networking e fomento à inovação
O AptaHub conta com espaços físicos e virtual para gerar conexões e fomentar a inovação pelo estado de São Paulo. Modernos e inspiradores, os novos ambientes de inovação foram projetados para promover o empreendedorismo, a criatividade e a transformação do agro.
Na frente de formento da cultura de inovação, o destaque é o Programa de Residência AptaHub. A iniciativa impulsiona as soluções tecnológicas por meio de mentorias, direcionamentos estratégicos, eventos, workshops, benefícios e conexões entre pessoas de diversas áreas, organizações do ecossistema de CT&I do agronegócio e Institutos de Pesquisa.
Para mais informações, acesse: https://inovacao.agricultura.sp.gov.br/aptahub/